Aracaju (SE), 30 de maio de 2025
POR: Rodrigo Alves
Fonte: Assessoria de Imprensa e MarketingdaOtocenter
Em: 28/05/2025
Pub.: 28 de maio de 2025

Novo exame pelo SUS: Hospital São José e Otocenter Zona Norte oferecem avaliação do Processamento Auditivo Central

Avaliação pode ser realizada a partir dos 7 anos de idade, quando a criança já desenvolveu as habilidades linguísticas e cognitivas necessárias para responder adequadamente aos testes. Por enquanto, o exame está sendo realizado em quantidade limitada

Prof. Dr. Jeferson d’Avila, presidente da Otocenter e Milca Teles, fonoaudióloga - Foto: Rodrigo Alves

Os usuários do Hospital São José Otocenter Zona Norte em Aracaju, já podem ter acesso à avaliação do Processamento Auditivo Central (PAC), um conjunto de testes específicos realizados para verificar como o cérebro processa as informações auditivas. A avaliação do PAC já pode ser realizada totalmente pelo SUS, por enquanto em quantidade limitada. 

O diagnóstico e o tratamento do Processamento Auditivo Central - PAC, que está sendo realizado na Otocenter Filial no Hospital São José, pela fonoaudióloga Milca Teles, já está em funcionamento. “Estamos  realizando a avaliação e a terapia pelo SUS. Basta solicitar em receituário comum e encaminhar para a Unidade de Saúde mais próxima à residência do paciente. CID do DPAC - H93.2”, afirma o Prof. Dr. Jeferson d’Avila presidente da Otocenter. 

Diferente de um exame de audição convencional, que mede a capacidade de ouvir sons, a avaliação do PAC analisa como o cérebro interpreta esses sons, como acontece a identificação de palavras em ambientes ruidosos, a localização de sons e a distinção entre diferentes tons e padrões.

“A importância desse exame está no fato de que dificuldades no processamento auditivo central podem impactar significativamente a comunicação e a aprendizagem, especialmente em crianças. Problemas no PAC podem se manifestar como dificuldades em entender a fala em ambientes barulhentos, seguir instruções verbais complexas, ou em habilidades de leitura e escrita. Ao identificar precocemente esses problemas, é possível desenvolver estratégias de intervenção que melhorem a qualidade de vida e o desempenho acadêmico e social do indivíduo”, explica Dra. Milca Teles, fonoaudióloga responsável pelo exame na instituição.

O exame de Processamento Auditivo Central é realizado por um fonoaudiólogo especializado e envolve uma série de testes específicos, que são feitos em um ambiente controlado e silencioso. Os testes avaliam diferentes habilidades auditivas, como a capacidade de discriminar sons em diferentes ambientes, a localização de sons no espaço, e a compreensão de palavras em situações de escuta desfavoráveis.

“Geralmente, os testes incluem o uso de fones de ouvido, onde o paciente escuta diferentes tipos de sons, palavras ou frases e responde de acordo com as instruções dadas. A avaliação pode ser adaptada dependendo da faixa etária e das necessidades do paciente. Qualquer pessoa que apresente dificuldades auditivas que não podem ser explicadas por uma perda auditiva periférica (ouvido) pode ser candidata a fazer a avaliação do PAC. Isso inclui crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, trocas na fala e/ou escrita, problemas de atenção, ou que têm dificuldade em entender a fala em ambientes ruidosos. Dificuldades de cálculos matemáticos, língua estrangeira, dificuldades para entender palavras de duplo sentido , piadas . Adultos que percebem dificuldades auditivas em ambientes complexos, mesmo com audição normal, também podem se beneficiar desse exame”, detalha Dra. Milca. 

A avaliação do Processamento Auditivo Central pode ser realizada a partir dos 7 anos de idade, quando a criança já desenvolveu as habilidades linguísticas e cognitivas necessárias para responder adequadamente aos testes. Nessa idade, o sistema auditivo central já está suficientemente maduro para que os resultados dos testes sejam confiáveis e representativos das habilidades auditivas da criança.

“A realização do exame em crianças mais jovens pode não ser tão precisa, pois elas ainda estão em fase de desenvolvimento auditivo e cognitivo, o que pode influenciar os resultados. Identificar dificuldades no processamento auditivo em uma idade precoce ( abaixo de 7 anos) é essencial, pois permite a implementação de intervenções que podem melhorar significativamente a comunicação e o desempenho acadêmico da criança. Isso é feito através de uma triagem auditiva”, informa a fonoaudióloga.

É importante ressaltar que não há uma idade limite para realizar o exame. Adultos e idosos também podem ser avaliados, especialmente se apresentam dificuldades auditivas que não podem ser explicadas por uma perda auditiva periférica.


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