Aracaju (SE), 11 de novembro de 2025
POR: Assessoria de Imprensa
Fonte: Assessoria de Imprensa
Em: 11/11/2025
Pub.: 11 de novembro de 2025
Atualizada: 11/11/2025 às 17h56

Eduardo Amorim reforça dano social provocado pela concessão da Deso

Eduardo Amorim, durante entrevista concedida para o jornalista Dênison Ventura, na Rádio Jornal - Foto: Plácido Noberto

Durante entrevista concedida nesta segunda-feira, 10, para o jornalista Dênison Ventura, na Rádio Jornal, o médico anestesiologista Eduardo Amorim foi questionado por um ouvinte sobre a concessão parcial da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Pré-candidato a senador, ele voltou a lamentar o processo administrativo que resultou na terceirização da empresa estatal. Em setembro do ano passado a companhia - até então pública, foi arrematada por R$ 4.536.936.990,00 pela empresa Iguá Saneamento durante um leilão realizado no estado de São Paulo. Esse valor representa um ágio de 122,63% sobre o valor mínimo previsto no edital, que permitiu à Iguá Saneamento a exploração dos serviços de saneamento do estado.

“Respondo ao ouvinte inicialmente com outra pergunta: você aprova o serviço realizado pela Iguá? A Deso era uma empresa de economia mista, criada em 25 de agosto de 1969, um orgulho imenso para o povo sergipano e com um teor social imensurável. Infelizmente ela foi vendida por um suposto conjunto de problemas que o estado não conseguia resolver, mas privatizar não era a melhor solução. Resultado: hoje o serviço está péssimo e muita gente deixa bem claro que está com saudade de quem? da Deso!”, destacou. Com base na pergunta feita pelo ouvinte, Dênison Ventura questionou sobre o que Eduardo Amorim faria caso estivesse na condição de governador.

Conforme vem destacando ao longo dos últimos cinco meses, o profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) enalteceu a importância de Sergipe construir um Hospital de Clínicas e um Centro de Diagnóstico por Imagem, capaz de amenizar o fluxo de atendimento no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), e no Hospital Cirurgia, ambos em Aracaju. Eduardo Amorim acrescentou ao afirmar que o estado de Sergipe é uma das poucas unidades federativas do Brasil a não ofertar aos servidores públicos, um hospital dedicado também para os seus respectivos dependentes. O entrevistado reforçou que o dinheiro resultante da venda da Deso é suficiente para estas construções.

“A privatização da Empresa Energética de Sergipe (Energipe) aconteceu no ano de 1997, comprada pelo grupo mineiro Cataguazes-Leopoldina no valor de 577 milhões de reais. O que foi feito de representativo com esse dinheiro? Em junho desse ano eu conversei rapidamente com Fábio Mitidieri e dei um conselho: ‘eu não teria vendido a Deso, mas já que você vendeu, construa um Hospital de Clínicas e um Centro de Diagnóstico por Imagem. Deixe um legado positivo’. Pelo visto, minha sugestão não foi acatada; o dinheiro dessa privatização está sendo repassado para os municípios, mas ninguém consegue vê aplicação apropriada dessa verba, enquanto o serviço realizado pela Iguá tem deixado as pessoas com saudade da Deso”, completou.

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