Propostas para ensino superior brasileiro: saiba quais são e a importância
Modernizar o marco regulatório da avaliação e da supervisão e criar um novo modelo de financiamento estudantil foram alguns dos temas debatidos durante o CBESP.

Propostas para ensino superior brasileiro: saiba quais são e a importância - Foto: Asscom Unit
A ideia central foi trazer pontos de destaque e inovadores do meio acadêmico para promover as reflexões e debates permanentes sobre o cenário atual e futuro da educação superior brasileira, acima de tudo como uma política pública integrada às necessidades de transformação social e educacional, como também para promover a acessibilidade, garantias dos negócios e geração de empregos. Veja quais são essas propostas:
1. Modernizar o marco regulatório da avaliação e da supervisão
2. Criar um novo modelo de financiamento estudantil
3. Ampliar o ProUni e reabrir o ProIES
4. Oferecer linhas de financiamento para estímulo à inovação nas IES
5. Aprovar uma reforma tributária justa para a educação
6. Desenvolver mecanismos de integração da educação superior com a educação básica
7. Revisar a legislação da educação brasileira para contemplar as metodologias híbridas
8. Integrar as IES ao mundo do trabalho
9. Ampliar a participação das IES privadas nos conselhos de órgãos de governo
10. Estimular a internacionalização da educação superior particular
Esses pontos também são válidos para modalidade de Educação a Distância (EAD), uma vez que, há a necessidade de formar pessoas para atender às diversas demandas de um mercado de trabalho complexo, dinâmico, cada vez mais tecnológico e altamente volátil, de acordo com o diretor de operações acadêmicas do Grupo Tiradentes, Marcos Wandir Nery.
“O interesse das pessoas por uma qualificação formal impulsiona as instituições de ensino a: ampliar seu portfólio de cursos, em diferentes modalidades, com o uso de metodologias ativas e disciplinas híbridas; promover a formação continuada de seus professores; utilizar ou mesmo desenvolver de forma compartilhada a tecnologia necessária; e inovar seus modelos de negócios”, afirma.
O diretor também relembra que as instituições precisaram integrar o uso de ferramentas para atender as demandas por uma formação de nível superior. “Esse processo que inicia na captação de futuros alunos, uma comunicação eficiente e significativa com os interessados e os estudantes, uma plataforma de gestão acadêmica que atende as demandas financeira, administrativa, pedagógica e de oportunidades até o egresso, como também o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), as bibliotecas virtuais e os percursos formativos, tendo que vislumbrar oportunidades em um ambiente fortemente regulamentado pelo Ministério da Educação (MEC)”, finaliza.