Aracaju (SE), 23 de maio de 2025
POR: Marcio Rocha
Fonte: Fecomércio SE
Em: 22/05/2025 às 09:51
Pub.: 22 de maio de 2025

Potencial de Consumo em Sergipe atinge R$ 66 bilhões em 2025 e impulsiona economia estadual

Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, destaca atividades da economia sergipana - Foto: James Santos

O mais recente relatório IPC Maps 2025, que analisa o potencial de consumo em todas as regiões do país, aponta que Sergipe alcançou a marca de R$ 66,4 bilhões em potencial de consumo, somando os mercados urbano e rural. O dado revela um crescimento consistente de 17,8%, diante de 2024, e posiciona o estado na 22ª colocação no ranking nacional, com destaque para a forte presença dos setores de serviços, comércio e turismo. Segundo o economista Márcio Rocha, convidado anualmente pelo IPC para comentar sobre o conteúdo, este volume expressivo é resultado de uma combinação de fatores.

“Temos várias variáveis que trazem esse excelente resultado, como a diversificação da base produtiva, o fortalecimento das pequenas e médias empresas e a ampliação da renda das famílias, especialmente nas regiões urbanas. O setor de habitação, com um consumo de mais de R$ 11,6 bilhões, e o de alimentação, com aproximadamente R$ 12,4 bilhões, somando consumo dentro e fora do domicílio, são os grandes motores da economia local. Além desses setores, chama a atenção o potencial de consumo relacionado à mobilidade urbana, com um mercado de quase R$ 6 bilhões, considerando gastos com veículos próprios e transporte público, um indicativo claro do papel crescente da classe média no estado”, completa Márcio Rocha.

O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de Sergipe, Marcos Andrade, também avalia de forma positiva os dados do relatório. Para ele, o setor de serviços, com mais de 90 mil empresas ativas, e o comércio, com cerca de 42 mil estabelecimentos, são hoje os principais motores da nossa economia.

Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, destaca atividades da economia sergipana. Imagem: James Santos
“Nós temos nas atividades do comércio e serviços, que contempla o turismo, os grandes responsáveis não apenas pelo abastecimento do mercado, mas também pela geração de empregos e renda, além da presença consolidada do comércio varejista, que conta com mais de 38 mil lojas, o turismo surge como um segmento de importância crescente, especialmente com a valorização das atividades ligadas à gastronomia, hospedagem e lazer. O turismo e o comércio são indutores do consumo e, juntos, dinamizam a economia sergipana, atraindo investimentos e fortalecendo os pequenos negócios”, ressalta Andrade.

Outro aspecto considerado fundamental por Marcos Andrade é o aumento no número de empregos no estado. “Estamos vivendo um ciclo virtuoso: mais empresas geram mais empregos, o que amplia a massa salarial e, consequentemente, o potencial de consumo, que atingiu a expressiva marca de R$ 66 bilhões em 2025. Com uma população majoritariamente urbana e um mercado de consumo em ascensão, Sergipe tem todas as condições para consolidar-se como um dos polos mais dinâmicos do Nordeste”, afirma.

O relatório aponta que Sergipe possui hoje mais de 154 mil empresas, sendo que o setor terciário (comércio e serviços) representa mais de 85% do total. Isso se reflete diretamente no mercado de trabalho, com a predominância de ocupações ligadas à saúde, educação, alimentação, transporte e atividades financeiras.

Para Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável técnico pelo estudo, a expansão do potencial de consumo em Sergipe está diretamente relacionada à evolução do mercado de trabalho formal. Segundo ele, “a melhora consistente nos níveis de emprego com carteira assinada trouxe maior estabilidade financeira para os trabalhadores sergipanos, o que se refletiu diretamente no aumento da capacidade de consumo das famílias e, consequentemente, no fortalecimento do mercado local, o que forma um ciclo virtuoso, pois quando há mais renda garantida, o consumo se amplia, impulsionando setores como comércio, serviços e indústria, que por sua vez geram mais empregos e renda”, destaca Pazzini.

O estudo também revela que o consumo está majoritariamente concentrado nas classes C (42%) e D/E (40,7%), que juntas somam mais de 500 mil domicílios urbanos. “Essa estrutura social indica um mercado sensível ao preço e à oferta de produtos essenciais, o que orienta estratégias empresariais focadas em competitividade e inovação nos serviços”, analisa Marcos Pazzini.

Além disso, setores como medicamentos (R$ 2,37 bilhões), educação (R$ 1,45 bilhão) e recreação e cultura (R$ 1,08 bilhão), também se mostram relevantes, sinalizando novas oportunidades para o varejo especializado e para o investimento em serviços de qualidade.

O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 sindicatos patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.


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