Aracaju (SE), 02 de dezembro de 2025
POR: SDI Sergipe
Fonte: SDI Sergipe
Em: 02/12/2025 às 15:10
Pub.: 02 de dezembro de 2025

Percentual de pessoas ocupadas com níveis Médio e Superior cresce em Sergipe

Apesar do crescimento, o estado é o segundo do país com maior percentual de ocupados sem instrução e com fundamental incompleto.
Percentual de pessoas ocupadas com níveis Médio e Superior cresce em Sergipe - Foto: Ari Dias/AEN
Em 2024, Sergipe foi o segundo estado do país com o maior percentual de pessoas ocupadas sem instrução e com fundamental incompleto. Apesar disso, o nível de instrução das pessoas ocupadas vem crescendo no estado. Em 2012, entre os ocupados, 44,8% não tinham em instrução ou possuíam fundamental incompleto. Já em 2024, o quantitativo caiu para 29,6%, o que representa uma redução de 34%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual, divulgada pelo IBGE.
 
Entre 2012 e 2024, Sergipe teve um aumento expressivo da participação de pessoas com nível superior no mercado de trabalho, passando de 10,5% para 17,9% — uma elevação de 70%. Além disso, o percentual de pessoas ocupadas com ensino médio completo e superior incompleto subiu de 30% para 39%. Já o de pessoas com o fundamental completo e médio incompleto diminuiu de 14,8% para 13,5%.
 
“Sergipe tem acompanhado a tendência nacional do crescimento de pessoas ocupadas no mercado de trabalho com maior nível de escolaridade. Isso demonstra um fortalecimento e reafirma a importância da educação completa no desenvolvimento econômico e no desenvolvimento social do nosso estado. É inegável que quanto maior o índice de escolaridade do indivíduo, melhores são as condições de trabalho e maiores são as oportunidades”, destacou João Teles, Chefe da Seção da PNAD em Sergipe.
 
No entanto, mesmo com esses avanços, o estado tem o 5º menor percentual do país de pessoas ocupadas com superior completo e com médio completo e superior incompleto. “Precisamos observar que pessoas com baixíssimo grau de escolaridade estão mais suscetíveis a subempregos, à subutilização de mão de obra e aos trabalhos considerados não estruturados. Isso impacta na economia do estado”, reforçou João Teles.
 
No que diz respeito ao setor de ocupação, o maior percentual de pessoas estava, em 2024, no setor do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (20,2%), seguido dos setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (19,1%); e de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,6 %). Este último setor foi o que apresentou maior queda percentual de pessoas ocupadas, que, em 2012, representava 18,1% — uma diminuição de 41,4%.
 
Brasil
 
Em 2012, o Brasil tinha 32,6% das pessoas ocupadas sem instrução e fundamental incompleto, enquanto que o menor percentual pessoas ocupadas tinha ensino superior completo (14,1%). Já em 2024, o percentual de pessoas ocupadas sem instrução caiu para 19,6%, em contrapartida o de nível superior cresceu para 23,4%.
 

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