Intercâmbio: aprenda a planejar os recursos e os gastos

A importância do planejamento está na possibilidade de saber quanto e com que recursos serão gastos, além de prever possíveis contratempos que possam surgir.

Um dos os cuidados que devem ser tomados ao planejar o intercâmbio é com a taxa de câmbio para a moeda local do país escolhido - Foto ilustrativa: Cottonbro | Pexels

Realizar o sonho de fazer um intercâmbio pode não ser tão difícil assim, principalmente, quando se tem o planejamento como seu aliado. Para que a experiência internacional aconteça sem dificuldades, é necessário que os recursos a serem investidos e gastos que serão realizados sejam feitos de forma pensada.

“Analisar os melhores meios de pagamentos para a viagem; a contratação de serviços obrigatórios para a entrada no país de destino, como o seguro de saúde internacional, por exemplo; a emissão de documentos de viagem, como o visto estudantil, as passagens aéreas, considerando a passagem de volta; e a hospedagem”, destaca Stephanie Donald, assessora da área de Mobilidade Internacional (International Mobility Officer) do Grupo Tiradentes.

O principal objetivo em planejar o intercâmbio é para que o viajante não seja pego de surpresa e acabe faltando recursos ou passe por situações constrangedoras. O planejamento antecipado torna possível economizar, já que muitas coisas podem ser adquiridas pela pessoa ainda no Brasil. Outro ponto importante é que, ao listar os gastos, é possível saber o total de recurso a ser investido nessa jornada.

O custo de vida no país e na cidade escolhida, assim como o valor da moeda local também são variáveis que devem estar presentes no planejamento. “Qual o câmbio do local de destino, há benefícios para estudantes em relação ao transporte público local, alojamento estudantil por parte da Instituição de Ensino Superior. Os alunos devem pesquisar sobre os custos de vida daquele local em específico, como preços dos alimentos, aluguel, etc.”, pontua a assessora.

Stephanie destaca que os estudantes que estão na busca por estudar em outro país sempre são orientados a ficarem atentos aos itens que envolvem todo o intercâmbio. “Orientamos que os alunos se atentem às taxas extras referentes à emissão de documentos como o visto, por exemplo, que possuem taxas específicas, solicitadas pelos consulados e embaixadas, e que envolvem também o deslocamento para o local que possui uma dessas instituições”, afirma.

Mobilidade acadêmica
O Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI) é um dos projetos de internacionalização do ensino e possui parceria com 40 instituições, com possibilidade de bolsa acadêmica, em mais de 10 países. Com essa amplitude de lugares e oportunidades, o setor de relações internacionais realiza duas reuniões pré-embarque para orientar os alunos. 

“Na primeira delas, mencionamos algumas dessas orientações burocráticas básicas, mas apenas para nortear a pesquisa dos alunos que, desde o princípio, reforçamos que é algo que deverá ser realizado por eles. Já na segunda reunião, tratamos especificamente de processos internos para a entrada na mobilidade, em nosso sistema, e sobre os documentos institucionais que o aluno precisará preencher e providenciar antes, durante e após a sua mobilidade”, ressalta a mobility officer.