77% dos trabalhadores híbridos acreditam que seus gerentes não estão preparados para essa nova realidade
Pesquisa aponta quatro tipos de trabalhadores híbridos e como as empresas podem lidar com cada um deles.
77% dos trabalhadores híbridos acreditam que seus gerentes não estão preparados para essa nova realidade - Foto: Assessoria Plano Consultoria
A pesquisa “Making Hybrid Work Human” (Humanizando o Trabalho Híbrido) é um estudo realizado pelo Economist Impact e patrocinado pelo Google Workspace.
O modelo de trabalho híbrido é uma realidade e como empresas e colaboradores têm partilhado essa experiência?
Uma das principais descobertas dessa pesquisa global foi a de que 77% dos trabalhadores híbridos concordam que os seus gerentes precisam de treinamento mais específico para gerenciar equipes híbridas.
Com as ferramentas e orientações adequadas, as equipes híbridas podem ter sucesso e gerar impacto, não importa onde trabalhem.
A Plano Consultoria Empresarial sempre atuou de maneira remota, mesmo antes da pandemia e aplica muitos destes conhecimentos entre os seus times de colaboradores. Confira interessantes resultados desta pesquisa.
Quatro tipos de trabalhadores híbridos segundo a pesquisa
O Economis Impact classificou os profissionais em quatro categorias: evangelistas, pragmáticos, imparciais e indecisos e cada um deles com maior ou menos adesão ao modelo híbrido segundo aspectos comportamentais.
A pesquisa utilizou como parâmetros para a análise, sentimentos quanto ao trabalho híbrido: cuidado com os filhos, duração do trajeto e estilos pessoais de trabalho.
Evangelista
O evangelista sente-se feliz com o híbrido. Esses profissionais desejam que este modelo permaneça e geralmente trabalham totalmente fora do local de trabalho. Mas a questão que fica para as empresas é: como manter esses colaboradores satisfeitos com esse modelo?
Oferecer as melhores estruturas e ferramentas para uma comunicação e espaço colaborativo saudáveis é o caminho mais assertivo para que as empresas consigam atender às necessidades desses colaboradores.
Pragmático
O pragmático (otimista, mas enfrentando desafios). Esses profissionais precisam ser ouvidos. Quando questionados se estão satisfeitos com o trabalho híbrido, respondem: sim, mas… São pessoas que questionam mais os limites entre vida profissional e pessoal e acreditam que algo no modelo híbrido ainda não funciona tão bem.
Esses profissionais necessitam de comunicação clara que os leve à compreensão sobre o modelo de trabalho e sobre maneiras de tornar essa relação trabalho/vida pessoal equilibrada.
Imparcial
O imparcial se sente bem, mas espera por contínuas mudanças. Esse perfil deseja principalmente a melhora do diálogo. Esses profissionais acreditam que uma melhor comunicação e colaboração irão fortalecer a cultura de confiança no local de trabalho nessa nova realidade.
Esses profissionais esperam maior movimento das organizações em que trabalham quanto à promoção de conexão social, a um ambiente inclusivo que permita uma maior troca de conhecimentos e experiências que leve ao fortalecimento de uma cultura de confiança.
Indeciso
Esses profissionais necessitam de conexão, direção e melhores tecnologias. Eles querem ouvir a gestão, estão procurando encontrar benefícios que sejam significativos no trabalho flexível.
Esses profissionais precisam de maiores esclarecimentos quanto às políticas híbridas por meio de uma comunicação ativa e, além disso, é fundamental que as empresas fortaleçam o sentimento de pertencimento em sua equipe com constantes atualizações sobre projetos e conquistas de toda a empresa.
Como as lideranças devem agir diante dessas diferentes perspectivas quanto ao trabalho híbrido?
Pode-se dizer que a ferramenta mais importante a ser aprimorada pelas lideranças é a comunicação clara quanto às expectativas da empresa (se estão alinhadas com o que é esperado pelos profissionais), cultura, políticas adotadas, caminhos para o futuro, etc.
Além disso, é esperada uma melhor conexão e direcionamento quanto às ferramentas que tornam o trabalho híbrido mais fluido no cotidiano (slack, teams, etc.).
De satisfeitos a indecisos, o que se espera é um posicionamento efetivo diante da nova realidade de trabalho e pessoas mais preparadas para conduzir os times nas organizações. No Google, por exemplo, a identificação destes perfis é essencial e as equipes são distribuídas conforme essas particularidades.
Em qual destes perfis você mais se encaixa? Você de alguma forma percebe que falta algum preparo quanto ao gerenciamento no trabalho híbrido?