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Aracaju (SE), 03 de setembro de 2025
POR: Gabriela Ruddy
Fonte: Agência Eixos
Em: 02/09/2025 às 07:00
Pub.: 02 de setembro de 2025

Fim de contratos da Petrobras movimenta mercado

Campos da Rodada Zero entraram em processo de devolução

Plataforma de Merluza - Foto: Petrobras

A Petrobras optou por devolver à ANP mais de 50 campos da Rodada Zero que chegaram ao fim do contrato em 2025. As petroleiras independentes estão se movimentando, de olho em assumir o controle desses ativos. 

  • O programa de desinvestimentos da estatal chegou ao fim no governo Lula (PT), mas ainda há interesse entre as companhias menores em ampliar o portfólio no país, de olho nas oportunidades de produção remanescentes em áreas maduras. 

O potencial é considerável: há campos em águas profundas e parte das áreas atingiu o pico de produção ao final da década passada. 

  • É o caso, por exemplo, dos campos de Lagosta e Merluza, em águas rasas na Bacia de Santos, que chegaram a produzir juntos mais de 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia em 2019. 
  • Segundo fontes, há inclusive empresas que ainda não atuam no país e que veem esses ativos como uma oportunidade para estrear no Brasil. 

A estatal tem concessões que tiveram o fim da fase de produção em 2025 nos estados do Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Amazonas, Bahia, além da Bacia de Campos. 

  • São os contratos da época da Lei do Petróleo e da criação da ANP, em 1998, que tinham previsão de 27 anos de duração, encerrados em 2025.
  • Muitos destes contratos chegaram ao fim no mês de agosto. Entram, agora, em status de descomissionamento dentro da ANP. 
  • “É uma dupla situação: [essas áreas] não foram renovadas as concessões e estão incluídas no programa de descomissionamento. Então, esse é um desafio”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (Abpip), Márcio Félix, durante o energy talks de segunda (01/9). Assista na íntegra. 

Há uma discussão nos bastidores entre a ANP, governos estaduais e a própria Petrobras para aproveitar os contratos atuais para a retomada da produção sob o controle de outras operadoras.

  • O rito normal é a devolução seguida de relicitação nos leilões da oferta permanente.
  • Outra opção, levada pelo governo de Sergipe, é rever o prazo limite para a devolução, dando mais tempo para negociações com o mercado.
  • A ideia é acelerar a retomada de investimentos em ativos que estão hibernados.

Um dos principais desafios é o destino das áreas na Bacia de Campos, que acabaram sendo incluídas dentro do polígono do pré-sal e precisam ser recontratadas pelo modelo de partilha, menos atraente para áreas com acumulações menores. 

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Confira matéria completa na Agência Eixos


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