Vereador Pastor Diego lista os 10 principais erros do Governo Lula

O vereador Pastor Diego (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 14, para fazer críticas contundentes às ações do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na percepção do parlamentar, o gestor tem tomado decisões e posicionamentos que prejudicam o futuro do país. “Aproveitar que amanhã nós o receberemos em solo sergipano e separei um top 10 das atitudes tomadas por ele que desfavorecem o Brasil”, declarou.

Entre os primeiros pontos destacados, estão: o financiamento de projetos de engenharia em países vizinhos, declarações que revelam o descaso com a responsabilidade fiscal e com a independência do BNDES. Além da possibilidade de criação de uma moeda comum entre o Brasil e a Argentina. “Ele tem chamado de bobagem, uma série de atitudes que comprometem a estabilidade econômica. É um verdadeiro atentado contra nossa economia, gera endividamento, retira nossa autonomia, facilita a inflação e fragiliza a ordem pública de nosso país”, avaliou.

Ele ressalta que todas as posições em destaque, são baseadas na leitura de fatos e declarações oficiais proferidas pelo presidente. Dentre outras medidas, a desmilitarização e o menor rigor no combate às drogas também incomodaram o vereador. Diante de tantas colocações, o vereador Pastor Diego fez questão de esclarecer que, embora se oponha aos diversos posicionamentos do presidente Lula, afirma ser contrário aos atos antidemocráticos que marcaram a história do Brasil no dia 8 de janeiro.

“Muitas pessoas pensam que como defendo uma pauta conservadora, sou favorável aos atos. Em hipótese alguma, todos os responsáveis por vandalismos e atos criminosos devem ser punidos. Entretanto, precisamos ter a responsabilidade de dizer que houve uma omissão do Governo Federal porque órgãos de inteligência comunicaram os atos que iriam acontecer e houve uma omissão de forma proposital para que isso acontecesse”, justifica.

Desdobramentos
A busca na mudança da Lei das Estatais que foi criada em 2016 em reação à corrupção da Petrobras, a articulação política de Lula com condenados e investigados em processos de corrupção - a exemplo de Waldez Góis - e a continuidade da polarização também foram criticados pelo parlamentar. “Lula não quer pacificar o país, ele já declarou publicamente sua paixão pelo ex-presidente Bolsonaro. Porque de 16 discursos em 14 ele falou do antecessor, não tem interesse em pacificar e quer alongar ainda mais a polarização”, percebe.

“E não poderia deixar de citar a criação do Ministério da Verdade, o órgão tem grande potencial de ser utilizado para perseguição política. Será uma forma de vedar, suprimir a liberdade de expressão em nosso país. Então, boas-vindas ao presidente Lula, que ele seja bem-vindo ao nosso solo e que o povo sergipano esteja com a mente fresquinha em relação a essas posições”, ironizou.