O primeiro grande swell do ano encostou no litoral sergipano

No último último sábado, 01, a galera que quebrou as ondas na maré secando na Bomba dos Lagos da Orla da Atalaia, afirmou que o mar estava alinhado e com pressão, proporcionando uma boa manhã de surf. Para aqueles surfistas que optaram em cair na maré enchendo, no turno da tarde, eles chegaram a conclusão que a cada hora que se passava o mar estava subindo, proporcionando boas ondas na frente do bares da Praia do Hawaizinho.

O primeiro grande swell do ano encostou no litoral sergipano (Foto: Carlos Fabrício Comunicólogo)

No final da tarde, depois do surf, o cometário entre os locais do Sombreiro Surf era só um no Quiosque de ChicoCoco: o mar estava subindo rapidamente e a pressão aumentava a cada série que entrava nas bancadas surf da capital sergipana. Todos estavam apreensivos, contando as horas para pegar as melhores ondas no domingão, 02. Em alguns grupos surf de What´s APP de Sergipe, os integrantes vibravam a cada raio e relâmpago que clareava e estrondava o céu na madrugada de domingo em Aracaju. A vibração estava em alta para os surfistas locais que contavam os segundos para o domingo clarear. Muitos nem dormiram direito, podes crê!

A partir das 7h a galera começou a chegar no Quiosque de ChicoCoco. Vários grupos de amigos estavam presentes no melhor pico surf da capital, Praia do Havaizinho, respirando surf na manhã cinzenta de céu nublado, com chuviscos esporádicos, vento parado e altas ondas bombando em todo o litoral de Aracaju.

A cada série que entrava no outside os surfistas vibravam com as ondas de até 1,5m, cavadas, entrando varrendo todo o outside e inside. No horário das 11h o mar ficou épico, séries lisas, perfeitas, quebrando para os dois lados com muita pressão. A nova geração estava no gás, remando para dentro para pegar as maiores das séries. Também teve uma galerinha que não estava se sentindo confiante com os tamanhos das ondas que entravam nas séries, e puxar o bico foi um ato involuntário, demonstrando respeito pela força da natureza e respeito perante aos seus próprios limites.

Que estava presente no outside teve a certeza que o surf é um esporte completo, onde o surfista tem que estar bem fisicamente para superar as fortes ondas que quebravam no inside e os caldos mais demorados de baixo d´água, e, psicologicamente para se jogar nas maiores. Muitos surfistas se divertiram, botaram a prancha no pé nas maiores séries, manobraram forte e com total estileira. Os mais experientes não paravam de sorrir a cada onda surfada, eles transformaram o inside em playground!

Muitos integrantes dos Grupos de What´s APP do surf sergipano, apontaram que as praias do litoral sul apresentaram um grande potencial para prática surf. A Praia da Caueira estava lembrando as fortes ondas da Praia da Cinelândia na década de 90, entrando outside, grande, abrindo de forma extensa, proporcionando várias manobras. A galera também sinalizou que a Praia das Dunas estava bombando altas ondas, com forte pressão e muitas ondulações abrindo. O surfista que remasse na onda errada recebia uma massa d´água na cabeça e era arrastado para beira da praia devido a forte correnteza no inside.

Os surfistas de Sergipe lavaram a alma no primeiro grande swell do ano e muitos estão rindo à toa. O segundo swell de outono varreu o outside de vários picos, sinalizando uma boa temporada de surf.

Afinal, não há nada melhor que bom dia de surf não cure.

Aloha.

#SS - O pico mais surf da cidade.