Aracaju (SE), 02 de outubro de 2025
POR: Governo de Sergipe
Fonte: Governo de Sergipe
Em: 01/10/2025 às 15:00
Pub.: 02 de outubro de 2025

Adema autua 34 propriedades por supressão ilegal de vegetação durante Operação Mata Atlântica em Pé

Mais de 300 hectares desmatados deverão ser recuperados pelos responsáveis pelos imóveis

Responsáveis pelas áreas suprimidas ilegalmente serão notificados e autuados, conforme preconiza a Lei da Mata Atlântica - Foto: Ascom/Adema

Durante a oitava edição da Operação Mata Atlântica em Pé, realizada em conjunto por órgãos ambientais, sob a coordenação do Ministérios Públicos de Sergipe e do Paraná, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), após  análises das imagens de drone coletadas nas fiscalizações, autuou 34 imóveis. Foi identificada nas propriedades a supressão ilegal de 344 hectares de vegetação. 

A operação englobou a fiscalização de 118 alvos, dos quais 36 ficaram sob responsabilidade da Adema em 13 municípios. A iniciativa também contou com a colaboração da Companhia Independente de Polícia Ambiental da Polícia Militar (CIPAm/PMSE).

As equipes puderam acompanhar as localizações dos alvos via satélite, através do MapBiomas, plataforma colaborativa que usa tecnologia de ponta para monitorar e mapear as mudanças na cobertura e uso da terra no Brasil, e da qual a Adema integra o comitê técnico. 

Nesta edição, o município sergipano com o maior número de alertas identificados pela plataforma foi Arauá, com sete; enquanto o município com mais autuações foi Estância, com seis. A maior área desmatada confirmada em um único alerta (76,85 hectares), foi no município de São Cristóvão.

O presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, explica a metodologia adotada. “Os drones utilizados na operação sobrevoaram as áreas degradadas e as imagens coletadas foram sobrepostas aos polígonos das áreas identificadas nos alertas do MapBiomas por satélite. Isso possibilitou às nossas equipes a identificação exata das áreas desmatadas para a devida responsabilização”, detalhou. 

Segundo o gerente de Fiscalização da Adema, Aloízio Franca, a operação deste ano envolveu a fiscalização e uma área maior que a operação do ano passado. Ele destaca a importância da atuação conjunta dos órgãos ambientais e fiscalizadores, considerando que os alvos que não foram fiscalizados pela Adema ficaram sob a responsabilidade do Ibama. “Graças à colaboração com os demais órgãos, pudemos alcançar mais alvos este ano e aumentar a eficiência no combate ao desmatamento no estado”, pontuou. 

Os responsáveis pelas áreas suprimidas ilegalmente serão notificados e autuados, conforme preconiza a Lei da Mata Atlântica (11.428/2006), que estabelece as normas para proteção das áreas remanescentes. As sanções previstas para a sua degradação são proporcionais ao número de hectares devastados e os proprietários das áreas autuadas também deverão recuperar as áreas desmatadas, com espécies do mesmo bioma.


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