Aracaju (SE), 04 de julho de 2025
POR: Luana Capistrano
Fonte: SINTESE
Em: 03/07/2025
Pub.: 03 de julho de 2025

SINTESE e outros sindicatos realizam ato, na sexta, por valorização dos servidores do estado e do município de Socorro

SINTESE e outros sindicatos realizam ato, na sexta, por valorização dos servidores do estado e do município de Socorro - Foto: SINTESE

O SINTESE junta-se a outros sindicatos de servidores públicos de Sergipe, em ato, na próxima sexta-feira, dia 4. Os Sindicatos vão aproveitar a ação do Governo do Estado “Sergipe é Aqui”, que acontece neste dia, em Nossa Senhora do Socorro, para cobrar diretamente do Governador, Fábio Mitidieri, direitos que estão sendo negados a todos os servidores do estado.

Durante a atividade da sexta-feira, os sindicatos também farão uma coletiva de imprensa para apontar as principais pautas que hoje fomentam a luta de cada categoria. A coletiva será às 7h30, no mesmo local onde irá acontecer o Sergipe é Aqui, no Colégio Estadual Jorge Amado (Avenida São Cristóvão, 252 – Conjunto João Alves)

“Convocamos professoras e professores da Rede Estadual de Ensino a se fazerem presentes nesta atividade, em conjunto com companheiras e companheiros dos demais sindicatos, para mostrarmos a nossa força de mobilização e mais uma vez cobrar do governador propostas concretas a nossa pauta de luta”, faz o chamamento o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva.

Professoras, professores e outros servidores municipais de Nossa Senhora do Socorro também estarão presentes no ato, já que o prefeito, Samuel Oliveira, tem seguido a mesma linha do governador, Fábio Mitidieri, e negado reajuste salarial aos servidores do município.

No caso das professoras e professores, o prefeito Samuel passa por cima da Lei e nega a atualização anual do piso salarial, que conforme estabelecido pelo MEC, para 2025, é de 6,27%. Nenhum outro prefeito de Socorro havia negado tal direito a professoras e professores, desde que a Lei do Piso Salarial do Magistério foi sancionada, em 2008 (Lei Nacional 11.738/2008).

“O que estamos vivendo em Socorro é uma política de desvalorização e de falta de reconhecimento do importante trabalho feito por todos os servidores municipais. O prefeito Samuel tem tratado os servidores com descaso. Por isso, mais uma vez, convocamos as professoras e professores de Socorro a ocupar a rua para exigir do prefeito respeito aos nossos direitos”, convoca o dirigente do SINTESE e professor em Nossa Senhora do Socorro, Manoel Pedro.

Luta das professoras e professores da Rede Estadual

Neste momento, está no foco da luta das professoras e professores da rede estadual do ensino a retomada e recomposição do adicional do Triênio. A reivindicação do SINTESE é que o adicional do Triênio passe a ser vinculado ao vencimento das professoras e professores da Rede Estadual de Ensino.

O Triênio é um adicional ao qual professoras e professores têm, por Lei, o direito de receber. A cada 3 anos de carreira é dado 5% do adicional do triênio, no vencimento de cada docente.

Este adicional está congelado desde 2022, o que ajuda a contribuir expressivamente para a atual perda salarial de 54%, entre professoras e professores da Rede Estadual. Além, também, dos 13 anos de descumprimento da atualização do Piso Salarial, com respeito as carreiras do magistério, conforme estabelece a legislação e determinações do STF e do STJ. Este também é outro ponto de pauta fundamental na luta do magistério estadual.

O governador, Fábio Mitidieri e sua equipe de governo chegaram a se reunir com o SINTESE no início do mês de junho, o SINTESE também teve audiência com a secretária de estado da Fazenda, Sara Andreozzi, no entanto, em nenhuma das ocasiões foram apresentadas propostas concretas ao Sindicato, embora todos os estudos necessários sobre o impacto financeiro, para atender as reivindicações do magistério estadual, já tenham sido feitos.

O presidente do SINTESE lembra que diálogo é fundamental, mas o que as professoras e professores esperam do Governo do Estado agora são propostas concretas.

“Os estudos comprovam que é possível o Governo do Estado atender a nossa reivindicação a respeito do Triênio, o que precisamos é que o governo apresente alternativas para que a vinculação do Triênio ao nosso vencimento aconteça. Esta é uma pauta de luta comum a todos, professores da ativa e aposentados, que traria ganhos financeiros reais para todos. Já estamos no mês sete do ano e até o momento não há nada de concreto. As professoras e professores da rede estadual não aguentam mais esperar, ainda mais neste cenário de empobrecimento que estamos vivendo nos últimos anos e que vem só se agravando. Precisamos de propostas já!”, cobra o professor Roberto Silva.


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