Magnólia, a travesti que escrachou a burguesia de Aracaju
Por Adiberto de Souza*
No final da década de 70, o Iate Clube de Aracaju só aceitava a fina flor da sociedade sergipana. Além do enorme salão nobre, a casa oferecia aos distintos sócios a Boate Saveiros, com música ao vivo da melhor qualidade. Um luxo exclusivo para quem tinha poder e muito dinheiro. Há histórias de novos ricos que, mesmo insistindo, não foram aceitos como sócios do Iate, clube localizado às margens do Rio Sergipe, na ainda não poluída Praia Farmosa, zona sul de uma cidade com ares provincianos.