Saúde promove treinamento para uso de Sistema de Informação Nacional de Vigilância Sanitária
Saúde promove treinamento para uso de Sistema de Informação Nacional de Vigilância Sanitária (Foto: Ascom/SES)
De acordo com o técnico do Núcleo de Informação em Vigilância Sanitária (NIVS), Anderson Coutinho, deverão ser contempladas as sete regionais de saúde do Estado, seja através de treinamento ministrado no auditório da Vigilância Sanitária Estadual, como ocorreu nesta manhã, ou mesmo nos municípios sede das regionais de saúde. Os treinamentos foram iniciados no último dia 9 e prosseguem até o próximo dia 20, sempre das 8h30 às 12h.
“O Sinavisa foi adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] em 2002, com a proposta de harmonizar e centralizar em um único sistema todas as informações relacionadas às ações de vigilância sanitária. As informações contidas provêm das esferas municipal, estadual e federal. Incluem, inclusive, licenciamento de estabelecimentos comerciais, cuja licença é emitida pelo referido sistema de informação. Sendo assim, todas os dados de risco sanitário ou de estabelecimentos estarão contidos numa única plataforma acessível a todas as vigilâncias sanitárias municipais do Brasil. Teremos, portanto, armazenados no Sinavisa, o controle das licenças sanitárias, ou seja, teremos ciência dos estabelecimentos que estão realmente licenciados, bem como dos riscos sanitários que podem trazer à saúde”, explicou Coutinho.
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Antônio de Pádua Pombo, o Sinavisa foi implantado em todos os municípios sergipanos desde 2008. A partir daí, treinamentos são ministrados para fiscais e coordenadores municipais de Vigilância Sanitária, em virtude da rotatividade desses profissionais.
“No momento em que o Sinavisa cadastra todas as ações regulamentadas pela Vigilância Sanitária, o município vai ter noção do universo de atividades econômicas e o produto dessas atividades para, a partir daí, vigiá-las e monitorá-las, a fim de que as mesmas não ofereçam riscos ou promovam agravos à saúde. O sistema de informação ainda contribui para desmistificar a atribuição unicamente fiscalizadora associada à Vigilância Sanitária. No Brasil, a Vigilância regula 30% do Produto Interno Bruto [PIB], segundo o IBGE, sendo também um órgão arrecadador, o único setor da saúde que pode arrecadar dinheiro, visto que a cobrança de taxa de vigilância sanitária pelo município, além de ser legal, é uma obrigação porque compõe as receitas do próprio órgão”, esclareceu Pádua.
O coordenador ainda ressalta que o Sinavisa é a primeira ferramenta depois do recurso humano que dispõe de informações úteis para desenvolver planejamentos e para redimensionar equipes de trabalho. “Se o Sinavisa informa que em dado município há 100 estabelecimentos comerciais, seja da área da saúde, de alimentos, saneantes ou cosméticos, o cadastro no dado sistema de informação aponta, entre outros aspectos, o perfil técnico que a Vigilância Sanitária precisa para desempenhar bem seu trabalho junto a todos esses estabelecimentos. O treinamento oferecido para uso desse sistema é, sobretudo, permanente e disponível à medida que coordenadores e fiscais necessitem. Para que seja ministrado tanto na capital quanto no município inserido na regional de saúde, basta que o coordenador acione a Vigilância Sanitária Estadual e solicite o treinamento”, concluiu.
Em sua quarta edição, o 1º Fórum sobre Sistemas de Informação em Vigilância Sanitária já foi promovido para profissionais das regionais de Propriá, Itabaiana, Simão Dias e até mesmo de Lagarto. Coordenadora da Vigilância Sanitária na regional de Nossa Senhora da Glória, Danielle Monteiro dispõe de nova equipe e já adquire conhecimentos para uso do Sinavisa. “Contamos com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual em todo esse processo. O Sinavisa nos tornará munidos de informações precisas nesse âmbito, o que otimizará e qualificará o trabalho a ser desenvolvido na Vigilância Sanitária do município”, afirmou Danielle.
