Contra salários abaixo do mínimo, trabalhadores da Fundação Renascer paralisam por 72h
Na luta por concurso público e valorização profissional, os trabalhadores da Fundação Renascer vão paralisar suas atividades por 72h (dias 27, 28 e 29/9). A mobilização de protesto é organizada pelos orientadores sociais – assistentes sociais, pedagogos e psicólogos – e por agentes de segurança.
Contra salários abaixo do mínimo, trabalhadores da Fundação Renascer paralisam por 72h (Foto: CUT/SE)
As diferentes categorias de trabalhadores somam força contra o pagamento de salários aviltantes abaixo do mínimo nacional. Profissionais denunciam que a política do governo movida por negligência ou incompetência atinge a ressocialização de jovens.
Os trabalhadores lutam pela realização de Concurso público urgente para o CENAM e demais Unidades; contra a terceirização e a precarização das ações voltadas aos jovens e contra a escalada da violência envolvendo os jovens por ausência do Estado.
Filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), o dirigente do SINDASSE (Assistente Social) Anselmo Menezes relatou que os assistentes sociais da Fundação Renascer recebem salário de R$ 831 e acrescentou que é grande a disparidade salarial entre estatutários e CLTistas contratados pela Fundação.
Anselmo Menezes explicou que havia uma negociação sendo construída, porém o acordo firmado entre o governo do estado e trabalhadores da Fundação não foi cumprido. “O Governo sinalizou com uma proposta de fazer a correção salarial dos trabalhadores para que ninguém ficasse com salário abaixo do mínimo nacional. Fomos enrolados durante um ano. A falta de palavra do Governo que não cumpriu com o compromisso firmado foi o estopim. Perdemos a paciência e vamos partir para o enfrentamento”, garantiu.
Agenda de Luta
Na quarta-feira (27/9), os trabalhadores constroem um ato em frente à sede da Fundação Renascer, no Médice, às 7h. Na quinta-feira acontece visita do movimento sindical ao Ministério Público e Tribunal de Contas. E na sexta-feira está programado mais um protesto em frente ao CENAM, a partir das 7h.
