Programa Estadual de IST/Aids realiza ação em empresa de bebidas na capital
O evento contou com a palestra do médico Almir Santana, que explanou sobre os cuidados que os funcionários devem ter para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis, bem como a importância da discussão do tema Aids no local de trabalho.
Programa Estadual de IST/Aids realiza ação na Coca-Cola (Imagem: SES/SE)
O Programa Estadual de IST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vem realizando ações para fortalecer o combate, o monitoramento e a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Na manhã da última quarta-feira, 02, a equipe do programo, gerenciado pelo médico sanitarista, Almir Santana, foi até a empresa Coca-Cola/Solar, em Aracaju. No local esteve estacionada a Unidade Móvel Fique Sabendo, que disponibilizou testes rápidos, como também distribuiu materiais informativos e insumos de prevenção como gel lubrificante e preservativos.
Foram realizados 85 testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C, com apenas um reagente para Sífilis. “A pessoa foi prontamente orientada pela equipe do Programa IST/ Aids sobre como e onde realizar o tratamento”, declarou Almir Santana.
Palestra
O evento contou com a palestra do médico Almir Santana que explanou sobre os cuidados que os funcionários devem ter para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis. Eles aproveitaram o momento para tirar dúvidas.
Além de falar dos cuidados, foi destacada a importância da discussão do tema Aids no local de trabalho, principalmente para que as empresas evitem atitudes discriminatórias dos colaboradores. “Existem empresas que não sabem o que fazer quando tem um funcionário com HIV/Aids. Alguns querem demitir ou aposentar. Essas atitudes são incorretas e passíveis de punição na área judicial’, alerta o médico.
Sobre atitudes preconceituosas, Almir Santana informou que "hoje é crime descriminar quem tem HIV. Já é lei. As empresas devem ter uma postura ética e profissional, respeitando seus colaboradores. As empresas não podem exigir o teste de HIV/Aids na admissão e nem nos exames periódicos, como também não podem separar o funcionário dos demais colegas, só por ele possuir HIV”.