Fames e Funasa promovem reunião sobre saneamento e saúde ambiental
Presidente da Fames, Marcos da Acauã (Imagem: Assessoria Fames)
Com o apoio da Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (FAMES), a Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estará promovendo uma reunião com gestores e técnicos de todos os municípios do estado, na próxima segunda-feira, 7 de novembro. O encontro tem o objetivo de debater ações de saneamento e saúde ambiental, que possam ser financiadas por meio de convênios ou termos de compromisso. A reunião acontece às 8h, no auditório da Funasa em Sergipe, localizado na avenida Tancredo Neves, 5425.
Para o presidente da FAMES, Marcos José Barreto (Marcos da Acauã), o encontro é de fundamental importância para prefeitos e equipes de governo, uma vez que trata de um assunto fundamental para os municípios. “A importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo, com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população. Além disso, a Funasa é uma parceria numa questão essencial que é a liberação de recursos, uma vez que diante da crise financeira, nenhuma prefeitura hoje de Sergipe dispõe de caixa para realizar obras dessa importância com verbas próprias”, frisou Marcos da Acauã.
Sem tratamento
No Brasil são produzidos em média de 8,4 bilhões de litros de esgoto por dia, dos quais 5,5 bilhões não recebem nenhum tipo de tratamento, despejados aleatoriamente no meio ambiente, contaminando o solo, rios, praias, mananciais e provocando, além de tudo, danos diretos à população.
Os serviços de saneamento básico são considerados essenciais, é a partir deles que podemos promover as condições mínimas de desenvolvimento social. Cabe aos gestores e às políticas públicas o papel de responsabilidade, articulação e reversão dessa realidade, principalmente em regiões mais pobres, como o norte e nordeste, onde são encontradas as situações e os índices mais alarmantes de falta de saneamento básico.