Sergipe entre a continuidade e a disputa: não haverá W.O. :: Por Fausto Leite
Por mais que parte de apaixonados políticos insistam em tratar 2026 como um passeio certo para o governo, o Palácio de Despachos não se comporta como quem acredita nisso. Muito pelo contrário: o núcleo político do governador Fábio Mitidieri está atento a cada movimento, mapeando riscos, redes e cenários, consciente de que eleição nenhuma se vence por inércia. Há um governo coeso, sim, com máquina organizada e uma narrativa de entrega; e há uma oposição dispersa, em busca de rosto e rumo. Mas o jogo existe e será jogado.
Comecemos do óbvio: Fábio Mitidieri (PSD) chega como candidato natural à reeleição, com estrutura, capilaridade e uma base que funciona como relógio. Entre os nomes que orbitam o projeto, André Moura (União Brasil) e Alessandro Vieira (MDB) que ainda não tem a benção Fábio surgem como potenciais candidatos ao Senado. A relação entre ambos (AM & AV) é fria, de convivência apenas protocolar. Enquanto André exibe um perfil agregador, articulado e com entregas visíveis, especialmente na atração de investimentos e obras federais, Alessandro insiste em um discurso mais isolado, crítico e pouco produtivo no campo prático. No balanço dos resultados para Sergipe, André Moura é claramente mais eficiente, objetivo e rentável para o Estado do que Vieira.
Ao mesmo tempo, não há cenário de W.O.. Pesquisas recentes, ainda que heterogêneas, mostram disputa aberta para o Senado e resistência a uma narrativa de “passeio”. Os institutos de pesquisa, veículos locais e colunistas indicaram equilíbrio entre vários nomes e alto índice de indecisos; para governador, há sondagens que projetam ...
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