Aracaju (SE), 05 de julho de 2025
POR: SES/SE
Fonte: SES/SE
Em: 12/01/2021
Pub.: 13 de janeiro de 2021

Lacen desempenha importante papel para ações de saúde pública

O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) realiza investigação de mais de 250 tipos de diagnósticos laboratoriais divididos nas áreas de biologia médica, animal e ambiental. As análises abrangem as doenças de notificação compulsória como HIV/Aids, hepatites virais, dengue, zika e chikungunya, febre amarela, sarampo, rubéola, hanseníase, tuberculose, raiva, leptospirose, dentre outras.

Lacen desempenha importante papel para ações de saúde pública (Foto: SES/SE)

Lacen desempenha importante papel para ações de saúde pública (Foto: SES/SE)

De acordo com o superintendente da unidade, Cliomar Alves, os exames laboratoriais fornecem informações utilizadas para prevenção e diagnósticos para inúmeras doenças. “Esse trabalho realizado no Lacen tem como principal benefício contribuir para as ações implementadas pelas secretarias de saúde do estado e dos municípios, além de demandas hospitalares”, informou o gestor.

Na última década, a instituição colaborou ativamente para conter a transmissão e avanço de doenças como, Dengue, Zika vírus, Chikungunya e, em 2020, a Covid-19. “Ano passado o serviço de biologia molecular processou mais de 164 mil testes RT-PCR para análises de amostras suspeitas do novo coronavírus”, lembrou ao ressaltar que o trabalho prossegue. “Como se trata de um vírus letal, os serviços de saúde trabalham vigilantes para evitar uma maior propagação da doença em Sergipe”, confirmou o farmacêutico bioquímico.

Em relação às análises para doenças transmissíveis, como as arboviroses, que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o laboratório de Biologia Molecular processou em 2020, um total de 15.437 análises de amostras para investigação da Dengue, Zika e Chikungunya.

O Lacen utiliza metodologias diferenciadas para os diagnósticos das viroses. No caso da Zika vírus, a unidade realiza o PCR, utilizado na fase viral da doença, ou seja, até os cinco dias dos primeiros sintomas para amostras de sangue e doze dias para amostras de urina, bem como realiza a sorologia de anticorpos IgM, em amostras de sangue coletadas após 7 dias dos primeiros sintomas.

Para Chikungunya é feito o PCR, IgM e IgG abrangendo todas as fases da doença e, em relação ao vírus da Dengue, faz o PCR, a sorotipagem para identificar por qual subtipo do vírus da dengue o paciente está infectado, e o IgM para analisar os anticorpos.

Mosquito
De acordo com a gerente de Entomologia, Parasitologia e Zoonoses, Karine Dantas Moura, o serviço é responsável pela leitura dos culicídeos, que são as larvas e pupas dos mosquitos Aedes vetores transmissores das arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya). O trabalho é feito pelos agentes de endemias nos municípios, que coletam amostras e fazem a leitura. “Os municípios realizam a análise do material e encaminham um percentual aqui para o Lacen fazer a releitura e o controle de qualidade”, detalhou a biomédica.

Além de estudar o tipo de mosquito circulante, as análises servem para identificar a positividade da localização. “A confirmação da presença do vetor em determinada localidade é uma indícação que pode haver a circulação dos vírus”, conclui.


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