Entenda como a Nutrição pode ajudar pacientes com doenças autoimunes
Através de cardápio nutricional específico, a sintomatologia da doença pode melhorar, explica professora.

Talita Kizzy Barbosa Barreto, professora do curso de Nutrição da Unit (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)
“Em algumas doenças autoimunes podemos perceber uma melhora significativa do quadro do paciente, quando há intervenção dietética. Por exemplo, Doença de Addison e Lúpus Eritematoso são doenças que têm intervenção alimentar específica”, relata Talita. Sobre a Esclerose Múltipla, ela explica que as evidências científicas mostram que ela é uma doença complexa com etiologia multifatorial, causada pela combinação de fatores genéticos e ambientais e que atualmente, não existe consenso de qual a dieta que poderá impedir a progressão da doença.
A professora reitera que o papel da dieta e da suplementação nutricional está sendo cada vez mais estudado a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando a sintomatologia. “Aumentar a quantidade de gorduras poli-insaturadas (como ômega 3 e ômega 6), peixes ou suplementos pode ajudar. Também observa-se a suplementação de antioxidantes como Vitamina E e Vitamina A para auxílio no controle do processo inflamatório”.
“É necessária a diminuição dos alimentos que podem influenciar no aumento das inflamações. Em relação ao sódio, especialmente nos pacientes com edemas, deve haver uma restrição. Ainda para os pacientes devemos observar a adequação dos minerais e das vitaminas.Também é importante manter uma segurança energética, pois estes pacientes tendem a manter uma facilidade para perder o peso. Para alguns tipos de doenças, como Lúpus e Doença de Addison, pode ser observado também um ganho de peso por causa das modificações metabólicas. Por isso, o acompanhamento nutricional desses pacientes com um nutricionista é muito importante”.