Aracaju discutirá políticas sustentáveis no Fórum de Líderes Locais da Onu em novembro

Novembro será um mês decisivo para o fortalecimento das discussões sobre as mudanças climáticas e para a construção de novas perspectivas voltadas ao desenvolvimento sustentável e adaptativo, do âmbito global ao municipal. Nos dias 3 e 5 do próximo mês, Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), participará do Fórum de Líderes Locais da ONU e da Cúpula Mundial de Prefeitos da rede C40, que acontecem no Rio de Janeiro. Os eventos antecedem a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP 30), que acontecerá no Pará. 

O Fórum, que objetiva destacar o papel fundamental das cidades no combate à crise climática, tem na sua programação outros eventos, como a Cúpula Mundial de Prefeitos da C40, a Assembleia Geral da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos e o Fórum Cidades da Amazônia. Realizada a cada três anos, a C40 reunirá autoridades municipais de vários países e lideranças climáticas em uma série de encontros com foco em financiamento, resiliência e adaptação climática.

Para a secretária municipal do Meio Ambiente, Emília Golzio, participar do Fórum de Líderes Locais representa uma oportunidade estratégica para Aracaju fortalecer seu protagonismo na agenda climática. “As cidades estão na linha de frente dos impactos das mudanças do clima, mas também são o espaço das soluções. Nesse sentido, é fundamental que possamos compartilhar nossas experiências e aprender com outras gestões sobre práticas de adaptação e mitigação”, afirmou.

Na Cúpula Mundial de Prefeitos da C40 as cidades têm a oportunidade de mostrar seus compromissos com ações climáticas ambiciosas e suas conquistas para alcançar as metas do Acordo de Paris. “Aracaju tem avançado em ações concretas, como o fortalecimento da gestão ambiental, o incentivo à mobilidade sustentável, a ampliação de áreas verdes e o aprimoramento do licenciamento ambiental com foco na sustentabilidade”, apontou a secretária. “Levar essas iniciativas para um espaço de diálogo global nos dá a oportunidade de construir novas parcerias e instrumentos que nos permitam avançar ainda mais em políticas públicas de adaptação, integrando inovação, justiça climática e desenvolvimento sustentável”, reforça a gestora.