Dificilmente um agrupamento elegerá dois senadores no próximo ano :: Por Habacuque Villacorte
Quem for para a disputa com “divergências internas”, correrá o risco de não eleger ninguém

As movimentações políticas estão aquecidas em Sergipe e quem está pensando em buscar a eleição (ou reeleição) no próximo ano já está “costurando” apoios pelo interior, construindo alianças com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias. Uma das disputas mais acirradas previstas para 2026 certamente passará pelas duas vagas de senador da República. Os mandatários Alessandro Vieira (MDB) e Rogério Carvalho (PT), não estão entre os “favoritos”, mas não podem ser ignorados.
Em 2018 quando venceram a eleição, o cenário polítsco não era tão diferente, considerando que tínhamos a mesma polarização entre Direita e Esquerda, mas Alessandro foi muito beneficiado “pegando carona” na “onda Bolsonarista” e mesmo sem qualquer favoritismo, surpreendeu na reta final da campanha e teve uma votação assustadora, contrariando todos os institutos de pesquisa. Rogério também não favoritava e certamente pela concentração de votos da oposição a Jair Bolsonaro.
Olhando o cenário atual, Alessandro perdeu quase que completamente o apoio do eleitor mais conservador e de Direita, após sua mudança de postura no Congresso contra o governo Bolsonaro e se alinhando em muitas pautas do governo Lula (PT). Eleito na oposição, hoje o senador adotou uma linha “governista” também em Sergipe, apostando todas as fichas no segundo voto do governador Fábio Mitidieri (o primeiro voto já anunciado é para o ex-deputado André Moura).
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