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Aracaju (SE), 04 de novembro de 2025
POR: Ana Luíza Peixoto
Fonte: Assessoria
Em: 08/10/2025 às 12:44
Pub.: 08 de outubro de 2025

Inteligência artificial e o direito à educação: pesquisadora analisa relatório da Unesco

Especialista em comunicação e inteligência artificial, Jullena Normand - Foto: Assessoria

Em um cenário de rápidas transformações impulsionadas pela inteligência artificial, a Unesco lançou durante a Semana de Aprendizagem Digital 2025, um relatório que analisa os impactos das tecnologias digitais, especialmente a IA, no acesso, equidade e qualidade da educação em escala global.

A especialista em comunicação e inteligência artificial, Jullena Normando, ressalta que o debate é urgente:“Estamos diante de uma revolução tecnológica que redefine os caminhos do conhecimento. É fundamental garantir que esses avanços não aprofundem desigualdades já existentes.”

No Brasil, o direito à educação é assegurado pela Constituição Federal de 1988. No entanto, o relatório da Unesco alerta que a conectividade continua sendo uma barreira crítica, especialmente em comunidades rurais e regiões periféricas. As tecnologias ainda não se adaptam adequadamente às diferentes realidades dos estudantes, o que amplia desigualdades educacionais.

Para Normando, embora o relatório avance na construção de uma agenda ética para a educação digital, ainda há uma camada simbólica pouco explorada:
“Mais do que uma questão de infraestrutura, a educação digital é também um ambiente de mediação simbólica. A linguagem dos algoritmos influencia como pensamos, sentimos e aprendemos.”

Ela destaca que o direito à educação na era da IA não se resume ao acesso, mas inclui também o direito à inteligibilidade, ou seja, compreender como as decisões automatizadas impactam a formação do pensamento e das subjetividades.
“É positivo que o relatório reforce a centralidade do humano, mas permanece a pergunta: quem define o que é ‘humano’ em um mundo mediado por algoritmos?”, questiona a pesquisadora.

O relatório da Unesco representa um passo importante para orientar políticas públicas mais inclusivas, mas, como lembra a pesquisadora, é essencial não reduzir a educação à sua dimensão digital: o encontro humano e a experiência compartilhada continuam sendo o cerne do processo educativo.

*Jullena Normando é doutoranda sanduíche em Comunicação pela UFG e Universidade da Califórnia, em San Diego. Pesquisadora em Comunicação e Inteligência Artificial.


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