Eduardo Amorim diz que defende que PSDB entregue todos os cargos a Michel Temer e que Aécio Neves deixe a direção do partido

Em entrevista na manhã desta quarta-feira, 21, a Gilmar Carvalho (MIX FM, Atalaia e Cidade AM, de Simão Dias), o senador Eduardo Amorim (PSDB) disse que não foi pressionado pelo governo nem pelo seu partido para votar a favor da Reforma Trabalhista.

¨Momentos antes da votação, eu disse a Romero Jucá (líder do governo no Senado) que o governo perderia, mas ele respondeu que sabia disso, por causa do meu voto, e que não não interviria para que não houvesse votação ontem¨, disse o senador.

Em Sergipe, Eduardo Amorim indicou o ex-deputado Cesar Mandarino para a direção da Codevasf: ¨o governo fique à vntade para mantê-lo ou não no cargo¨.

Na entrevista, Eduardo disse que entende que o senador Aécio Neves já devia ter deixado a presidência do partido.

Questionado se a acusação que pesa sobre Aécio é motivo para prisão, o senador sergipano disse que não estudou a delação, que não é juiz, e que, por isso, não gostaria de opinar.

Sobre a parceria administrativa do líder do governo Temer no Congresso Nacional, André Moura (PSC), com o governador Jackson Barreto (PMDB), Eduardo disse que não tem nenhum tipo de preocupação e reiterou total confiança no deputado aliado.