FLUTUANTE 1100 x 284
Aracaju (SE), 30 de outubro de 2025
POR: Almeida Lima
Fonte: Almeida Lima
Em: 11/11/2018 às 21:23
Pub.: 12 de novembro de 2018

Como será o amanhã? :: Por Almeida Lima

Almeida Lima*

Almeida Lima - (Foto de arquivo: Roosevelt Pinheiro/Agência Senado)

Almeida Lima - (Foto de arquivo: Roosevelt Pinheiro/Agência Senado)

Muito já se disse acerca da última eleição para presidente. Um pouquinho mais não fará mal. Ou será indigesto?

Vamos lá!

Bolsonaro foi eleito, certo? – Não. Errado! O PT é que foi derrotado. Afinal, o debate foi sobre Lula, corrupção e costumes, prevalecendo o antipetismo. Insisto: a economia não foi debatida e não houve julgamento de propostas de governo. Julgou-se um partido pelas suas práticas. E não foi uma simples derrota. A mensagem saída das urnas aponta que o PT morreu! E morreu de morte matada. Lembram-se da ARENA? Aquele que diziam ser o maior partido do ocidente, aquele da ditadura militar? Pois bem, morreu. E no ocaso da vida só conseguiu vitórias inexpressivas e, mesmo assim, nos grotões do nordeste, como acontece hoje com o PT.

Como resultado das urnas, ao PT só restou o discurso do rouba, mas faz, e esse discurso só lhe dará o protagonismo da corrupção, do crime organizado, e não dará jamais a oportunidade de voltar a governar o país. É verdade que em 1500 Pero Vaz de Caminha trouxe a corrupção no alforje. Mas é verdade, também, que foi o PT que a institucionalizou, estabelecendo-a como instrumento de financiamento de seu projeto totalitário para o Brasil e para a América Latina, pois antes mesmo de chegar à presidência, a cúpula do PT criou laboratórios de corrupção em prefeituras do partido no Estado de São Paulo, e quem tentou impedir foi barbaramente eliminado.

Dirigentes do PT tornaram a corrupção uma prática oficial do partido. Tanto que foram presos três presidentes, três tesoureiros, um secretário nacional de comunicação, dois ministros de estado, um presidente da Câmara dos Deputados e tantos outros, todos por corrupção, ao ponto de alguns juristas defenderem a proposição de uma Ação Judicial para declarar o PT uma ORCRIM - Organização Criminosa, na forma do que dispõe a Lei nº 12.850/2013. O próprio Zé Dirceu, ao ser preso, se arvorou em dizer que não era ladrão. Disse que não roubou para si, mas o fez por uma causa política, no que foi defendido por alguns artistas e intelectuais.

Portanto, PT nunca mais! Nem como oposição serve diante de sua prática odienta, destruidora e perversa do quanto pior melhor. Ficou claro não se tratar de um partido que tenha a democracia como valor universal de convivência social e política. A sua postura totalitária não nos serve, como o totalitarismo não serviu em lugar algum do mundo, ficando bem claro que o seu projeto de aparelhamento do estado e de organizações sociais (MST, MTST, UNE, Centrais Sindicais...) têm por objetivo tomar de assalto o controle da sociedade brasileira.

Mas enfim, como será o amanhã? Eis a questão.

Não reúno inteligência e sabedoria para responder, mas ofereço indicativos de comportamento pelo que poderá acontecer, e o resultado das urnas nos impõe duas tarefas imediatas. A primeira delas é profilática:  sepultar o defunto sem esquecer da última pá de cal sobre seu esquife. Trata-se de defunto putrefato e não deve mais exalar a sua podridão. A segunda tarefa é a organização de uma oposição democrática, de preferência uma frente com perfil de centro-esquerda que atue de modo pontual, diferente da prática do PT de paralisação do país com prejuízo para todos, mas uma oposição vigilante e pronta para não admitir retrocessos.

*É advogado, ex-deputado estadual e federal, ex-prefeito de Aracaju, ex-senador e ex-secretário de Estado da Saúde de Sergipe.
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