Aracaju (SE), 25 de novembro de 2025
POR: Ascom Ipesaúde
Fonte: Ascom Ipesaúde
Em: 25/11/2025 às 10:56
Pub.: 25 de novembro de 2025

Ipesaúde reforça doação de sangue como ação que salva vidas

Instituto destaca, no Dia Nacional do Doador de Sangue, a necessidade de manter estoques seguros para atender pacientes em situações diversas

Ipesaúde reforça doação de sangue como ação que salva vidas - Foto: Ascom SES

Em meio à correria do dia a dia, muitos acabam esquecendo que um simples gesto de doação de sangue pode representar a oportunidade de recomeço ou, até mesmo, salvar inúmeras vidas. Por isso, nesta terça-feira, 25, Dia Nacional do Doador de Sangue, o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) reforça a importância da doação como um ato de solidariedade que mantém acesa a esperança de quem depende de transfusões para viver.

Clínico geral do Ipesaúde, o médico Felipe Vieira destaca que as transfusões sanguíneas são indispensáveis em diversos contextos médicos. Além disso, muitas pessoas pensam na transfusão como algo único, mas existem quatro diferentes modalidades em que elas são indicadas. 

“A mais comum é o concentrado de hemácias para pacientes que tenham anemia, quando a hemoglobina está baixa por causa de um sangramento, de uma doença que leve a isso, principalmente as malignas, como o câncer. E temos outras transfusões, como de plaquetas para os pacientes que têm alguma indicação que, muitas das vezes, batem com o mesmo perfil dos que precisam do concentrado de hemácias. E as transfusões para coagulação, que são o plasma precipitado e o fresco congelado. Nesses casos, são indicações bem específicas, vemos pouco”, detalha. 

O médico alerta que a doação constante é essencial para garantir o estoque de sangue em hospitais e hemocentros. “Por exemplo, nas cirurgias de grande porte, o paciente pode ter sangramentos mais volumosos que são inerentes ao procedimento e, muitas das vezes, principalmente com aquele paciente que já tem uma anemia muito discreta. É importante ter sangue de reserva”, reforça.

Mitos da doação

Mesmo diante da importância da doação de sangue, muitos tabus cercam esse procedimento e impedem que mais pessoas sejam doadoras. O clínico geral do Ipesaúde desmistifica alguns deles. “Um dos mitos mais comuns seria em relação ao procedimento em si, se pode se contaminar com alguma coisa. Na hora da doação, todos os materiais utilizados são estéreis, não tiveram contato com outra pessoa antes. Então, a chance de contaminação é virtualmente zero”, afirma, Felipe Vieira. 

Outro mito é relacionado à dor. “É uma coisa que as pessoas pensam bastante. Mas, na realidade, não é muito diferente de quando a gente vai fazer uma medicação na veia. A diferença é que o calibre da agulha é um pouco maior, mas é mais ou menos a dor de uma coleta de sangue. A dor é só ao introduzir a agulha. A coleta dura cerca de 10 a 15 minutos”, explica. 

Testes e controle 

O processo de doação é cuidadosamente controlado para garantir total segurança ao doador e ao receptor. “Existe uma entrevista pré-doação, em que já são feitas algumas perguntas de triagem, cujas respostas fazem com que o doador seja elegível ou não para doar. Além do mais, mesmo o doador sendo elegível, a amostra de sangue dele vai ser testada mais de uma vez para doenças transmissíveis pelo sangue, como hepatite, HIV, sífilis”, informa Felipe Vieira. 

De acordo com o médico, podem doar pessoas saudáveis entre 16 e 59 anos, com mais de 50 kg, sendo que homens podem doar a cada dois meses e mulheres a cada três meses. “Doar sangue é importantíssimo, porque a partir do momento que existem diversas indicações, como pacientes com câncer, acidentes, cirurgia que é necessário uma reserva de sangue, uma transfusão de urgência, se não temos uma doação constante, acaba que esses pacientes ficam desassistidos. Então, é fundamental estar sempre relembrando e estimulando a doação de sangue”, acrescenta. 

Doação que transforma 

Para a colaboradora e beneficiária do Ipesaúde, Sheila Maria dos Santos, doar sangue é um ato de amor que também trouxe benefícios para ela. “Doo sangue desde 2018. Já tentei fazer doações anteriormente, só que nunca conseguia, sempre era reprovada por conta de uma anemia que eu tinha. Depois consegui tratar essa anemia, voltei para doar e consegui”, relata. 

O caso de Sheila demonstra que o processo de triagem beneficia não apenas quem recebe o sangue, mas também o próprio doador, que passa por uma triagem detalhada antes da coleta. Esse processo pode revelar condições de saúde ainda não diagnosticadas, o que, em muitos casos, contribui para um cuidado preventivo e salva vidas de outras formas.

“Eu não sabia que tinha anemia. Descobri no dia que fui doar, porque a gente passa por aquelas triagens e eu sempre era reprovada de primeira, mas eu não me conformava de não poder doar. Procurei saber o motivo daquela anemia recorrente e descobri que era por causa de mioma. Fiz histerectomia e pude começar a doar. Então, acho interessante a doação porque, às vezes, a pessoa até descobre algum problema de saúde que tem e que não dá muita importância, como foi o meu caso da anemia. Ou seja, quis beneficiar alguém e fui beneficiada também”, afirma. 

Hoje, Sheila se tornou uma multiplicadora dessa causa. “Incentivo a minha família, os colegas de trabalho, porque é muito importante. Sempre um dia a gente vai precisar, né? Eu acredito que a doação de sangue salva vidas de muita gente, principalmente daqueles sangues mais raros, como O negativo, que é difícil de encontrar”, finaliza.

Onde Doar

Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS)
Dias e horários
Segunda a quinta: 7h às 17h
Sexta: 7h às 16h
Sábado: 8h às 12h

Endereço
Rua Guilhermino Rezende, 187, Bairro São José. Aracaju/SE

Contato
(79) 3302-7621

Hemose
Dias e horários
Segunda a Sexta-Feira: 7h30 às 17h

Endereço
Av. Prof. José Bonifácio Fortes Neto, 400 - Bloco 01, Bairro Capucho, Aracaju/SE

Contato
(79) 3225-8039

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