Sergipe investiga dois casos suspeitos de varíola dos macacos

Sergipe tem dois casos suspeitos de varíola dos macacos - Foto ilustrativa: Freepik
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes, até o momento, Sergipe teve quatro casos suspeitos, dos quais dois foram descartados e dois estão em investigação no município de Aracaju. Neste novo cenário, onde o Brasil passa a registrar casos confirmados, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de suspeitos em diversos estados, incluindo Sergipe, toda a rede precisa estar preparada para reconhecer casos suspeitos, fazer a notificação e a coleta de material.
“Sabemos que nesse momento, em que há uma transmissão no território nacional, existe a tendência de aumento de casos e de notificações, principalmente, porque outras doenças de pele também podem parecer muito com o Monkeypox, a exemplo da catapora, herpes hostes, herpes simples e a sífilis. Uma vez que a gente começa a falar disso as pessoas vão suspeitar mais e assim vão se ampliar as notificações”, considerou.
O plano estadual de contingência abrange todo o território sergipano. O documento orienta sobre transmissão e sintomas, definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados, notificações, investigação, identificação e rastreamento de contatos, bem como sobre o manejo clínico do paciente, prevenção e controle de infecções.

Saúde atualizou junto aos municípios plano de contingência à Monkeypox - Foto: SES/SE
Diagnóstico
A SES é a responsável pela distribuição dos kits para diagnóstico da doença e os municípios fazem a coleta de amostras, que são enviadas para o laboratório de referência, que é o da FioCruz, no Rio de Janeiro. A SES trabalha para que o Ministério da Saúde descentralize o exame e o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) possa realizar os testes, uma vez que tem estrutura para executá-los.
Com informações da SES/SE