Ativista Priscila Boaventura comemora sanção da lei que institui a Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH+
O período que abrange o dia 1º de agosto ficou instituído como a Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a partir da sanção e publicação da lei 14.420, de 20 de julho de 2022, no Brasil. A importância dessa lei diz respeito a favorecer uma maior conscientização sobre o assunto, em toda a sociedade.
Sintomas intensos de desatenção e impulsividade podem ser o alerta para pais ou responsáveis, sobre um possível diagnóstico de TDAH. Geralmente, esse transtorno surge na infância e deve acompanhar o indivíduo até a vida adulta, e por isso, é tão importante a conscientização sobre o diagnóstico e tratamento precoces, diminuindo assim, a desinformação e o preconceito.

Ativista Priscila Boaventura comemora sanção da lei que institui a Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH+ - Foto: Assessoria
Por se tratar de um transtorno neurobiológico, é fundamental que a criança tenha acesso aos serviços de saúde para o diagnóstico precoce e, após isso, receba o tratamento adequado. E de acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, esse é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados, podendo ocorrer em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado.
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e hiperatividade-impulsividade, e por isso é muito importante que o diagnóstico aconteça, para que a criança receba o acompanhamento necessário.
“Quando ressalto a importância dos pais ou responsáveis pelas crianças autistas, deficientes ou com transtornos como o TDAH terem acesso aos serviços, penso também no quanto é indispensável que os profissionais que irão acolher essas crianças estejam qualificados. Esse profissional será essencial não apenas no tratamento, mas também na eliminação dos tantos rótulos que essas crianças acabam recebendo, como “avoada” ou “danada””, frisa a candidata.
Assim como defende o envio de recursos para estruturação das unidades de saúde e um melhor atendimento de toda a população, incluindo os autistas e pessoas com deficiência, Priscila Boaventura terá como uma de suas propostas a elaboração de projetos e programas que qualifiquem os profissionais que assistem essas pessoas, tanto na rede de saúde, quanto na rede de ensino.
“Além dos profissionais de saúde que o acompanham nessa jornada, a pessoa com TDAH, também necessita de acolhimento no processo de aprendizagem, visto que a falta de organização, a desatenção e a inquietude podem gerar uma baixa produtividade escolar. Para isso, precisamos de professores e toda comunidade escolar preparada para compreender e auxiliar esse aluno”, salienta Priscila.