Aracaju (SE), 08 de maio de 2025
POR: SES
Fonte: SES
Em: 25/09/2017
Pub.: 26 de setembro de 2017

Huse registra número considerável de vítimas de acidente motociclístico

Huse registra número considerável de vítimas de acidente motociclístico (Foto: Ascom/SES)

Huse registra número considerável de vítimas de acidente motociclístico (Foto: Ascom/SES)

“Vinha do município de Malhador e já era noite, estava sem o capacete pois o lugar era pertinho de onde estava, nem me preocupei, mas foi aí que aconteceu o pior: uma bicicleta cortou a estrada de barro e caímos os dois no chão. Graças a Deus nada muito grave, apenas uma luxação no dedo da mão e escoriações. O ciclista também só teve arranhões e passa bem”, afirmou o lavrador Edson Carlos Nunes, 42.

Assim como ele, o jovem Elias Silva, 25, passou por um quebra-mola no município de Pacatuba e não conseguiu segurar a moto. “A queda foi inevitável, sofri uma fratura no punho e estou voltando para revisão no Ambulatório de Retorno. Graças a Deus consegui fazer logo a minha cirurgia, mas o susto não conseguiu me fazer parar de andar de moto, só que agora faço com mais atenção”, explicou o jovem.

Casos como estes são registrados diariamente no Pronto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o maior hospital público do Estado e referência em traumas. Os acidentes motociclísticos são a principal causa de ocorrências de trânsito. Com a expansão da frota de motos, o motociclista é a principal vítima.

Para se ter uma ideia, em 2015 o Huse registrou 7.512 vítimas de acidentes motociclísticos atendidos na Área Verde Trauma do Huse. Em 2016 esse número caiu para 6.968 atendimentos registrados a essas vítimas. Nos primeiros oito meses deste ano (janeiro a agosto) cerca de 4 mil vítimas já foram atendidas, envolvidas em acidentes motociclísticos.

A gerente da Área Verde Trauma do Huse, Débora Feitosa, ressaltou quais são as principais causas dos acidentes. “As causas são diversas mas as principais ainda são alta velocidade e bebida alcoólica, a falta dos equipamentos de segurança (em especial o capacete e calçado fechado), colisão carro e moto, moto e moto, além dos descuidos e falta de experiência com o veículo levando a quedas”, disse.

Com tudo isso, graves fraturas chegam até o Huse decorrentes de motociclistas que descuidam da própria segurança e acabam correndo riscos. São pessoas com deficiência física estabelecidas em membros inferiores e superiores, afetando ossos como fêmur, tíbia e rádio. Em 30% desses casos as sequelas são definitivas, como paraplegias, deformidades ósseas e amputações. Outros 70% sofrem sequelas parciais como restrições de movimentos e dores.

Cada paciente traumatizado durante um acidente motociclístico gera um custo social. Na maioria das vezes eles ficam afastados das suas atividades no trabalho e isso gera um custo social alto, recebendo seguros, além de custos para o SUS devido a mobilização de equipes, materiais, medicamentos, centro cirúrgico e até UTI.


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