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Aracaju (SE), 30 de outubro de 2025
POR: ASN
Fonte: ASN
Em: 08/03/2017 às 17:52
Pub.: 09 de março de 2017

HIV: quase duas mil mulheres em relações monogâmicas estão infectadas em Sergipe

Dados do Programa Estadual de IST/Aids mostram que, 70% delas estão em relacionamentos monogâmicos e foram infectadas pelos companheiros.

Dados do Programa Estadual de IST/Aids mostram que, 70% delas estão em relacionamentos monogâmicos e foram infectadas pelos companheiros (Foto: SES/SE)

Dados do Programa Estadual de IST/Aids mostram que, 70% delas estão em relacionamentos monogâmicos e foram infectadas pelos companheiros (Foto: SES/SE)

Dados do Programa Estadual de IST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), mostram que em Sergipe, das 1.831 mulheres com o vírus do HIV, 70% estão em relacionamentos monogâmicos e foram infectadas pelos companheiros. Apesar das campanhas de prevenção e dos investimentos em tratamentos realizados há quase 30 anos no Brasil, a Aids ainda se alastra.

Segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) divulgada em 2016, há 10 anos, a cada seis casos de Aids em homens, era registrado um em mulheres. Hoje essa proporção caiu e está em dois para um. Em Sergipe, a estatística se mantém, já que dos 5.363 casos de HIV em adultos no estado, 65,86% são de homens e 34,14% de mulheres. Os casos de infecção pelo vírus do HIV são mais recorrentes na região da Grande Aracaju, que contabiliza 2.752 registros. No interior, são 2.408 pessoas infectadas, sem considerar os casos de infecção vertical, quando a mãe transmite o vírus para a criança no momento do parto.

“Existe uma grande dificuldade no uso da camisinha no casamento. A questão da confiança entre o casal dificulta a tomada de decisão, que é agravada pelo hábito de homens que não são acostumados a utilizar o preservativo desde a juventude, por acreditar que a camisinha diminui a sensibilidade ou dificulta a ereção”, explica o gerente do Programa Estadual IST/Aids, o médico Almir Santana.

Para Almir Santana, mesmo nos relacionamentos em que o homem se recusa a tomar cuidado com a prevenção, há alternativas viáveis para que a mulher se cuide. “É preciso conversar com o parceiro, aproveitar qualquer oportunidade para falar sobre o preservativo. Se ainda assim ele não usar, existe a opção do preservativo feminino”, continua Almir Santana.

Em Sergipe, mulheres infectadas recebem atendimento e medicação no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde encontram insumos de prevenção. Elas ainda têm acesso a uma equipe composta por 10 infectologistas e médicos de outras especialidades, dentre os quais oftalmologistas, nutricionistas e ginecologistas.


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