Sergipe não registra casos de Microcefalia no mês de novembro

Sergipe não registra casos de Microcefalia no mês de novembro (Imagem: SES/SE)
“Nesse período não houve notificação nem confirmação, mantendo-se os dados que revelam até semana epidemiológica 46/2016, a notificação de 269 casos de Microcefalia no Estado de Sergipe”, informou a coordenadora do Núcleo Estratégico da SES/ NEST, Eliane Nascimento.
Já aos casos relacionados ao Zika Vírus, o boletim aponta que, em 2016, foram notificados 298 casos prováveis distribuídos em 27 municípios. Os cincos municípios com as maiores taxas de incidências (casos/100.000hab.) são: São Miguel do Aleixo, Canindé do São Francisco, Umbaúba, Santa Luzia do Itanhy e São Domingos. Entre os casos notificados, 29 foram confirmados.
Até a semana epidemiológica 48/2016, foram 3.347 casos prováveis de Dengue, notificados em 70 municípios. Os seis municípios com as maiores taxas de incidências (casos/100.000hab.) são: Pedra Mole (2.750,86), Nossa Senhora de Lourdes (2.479,21), Itabaianinha (1.210,03), Tobias Barreto (942,09), Umbaúba (501,12) e Telha (410,09). Dos casos notificados, foram 1.774 confirmados.
Em relação à Febre Chikungunya, até a semana epidemiológica 48/2016, foram notificados 8.003 casos prováveis, distribuídos em 72 municípios. Os seis municípios com as maiores taxas de incidências (casos/100.000hab.) são: São Cristóvão (4.119,39), Umbaúba (2.053,37), São Miguel do Aleixo (1.768,32), Carmópolis (1.478,68) e Santa Luzia do Itanhy (1.163,63) e Itabaianinha (1.016,81). Dos casos notificados, 5.856 foram confirmados.
Ações de combate
A Secretaria de Estado da Saúde tem realizado várias ações que contribuem para o combate do mosquito transmissor da Chikungunya, Dengue e o Zika Vírus, como o Portal da Sala atualizado com os dados dos casos no Mapa de Sergipe, capacitações com os profissionais dos municípios, videoconferências e a ação constante da Brigada Itinerante.
A coordenadora da Sala Estadual de Situação, Tereza Cristina, alerta que mesmo não tendo apresentado nenhum caso de Microcefalia o mês passado, não é momento de relaxar diante do combate a esse mosquito.
“Estamos entrando no período crítico no que se refere à transmissão de arboviroses, com a temperatura mais elevada e o nível de chuvas aumentado. Essas são condições que podem favorecer a proliferação do Aedes aegypti”, alerta a coordenadora.