Réveillon dos Sergipanos: Conheça a trajetória dos artistas que animarão festa na Orla de Aracaju
A festa de Réveillon da Orla de Atalaia, que será realizada no dia 31 de dezembro, reunirá alguns dos maiores nomes da música sergipana e nordestina, com shows de Calcinha Preta, Unha Pintada, Maysa Reis, Leonne — o Nobre — e Mikael Santos, artistas que carregam trajetórias marcadas por sucesso, identidade regional e grande conexão com o público. Conheça a seguir parte da trajetória de cada atração do Réveillon dos Sergipanos.
Calcinha Preta
Formada em Aracaju em meados dos anos 1990 pelos empresários e compositores Gilton Andrade e Wilamis Andrade, a banda Calcinha Preta se tornou um dos maiores nomes do forró eletrônico/romântico no Brasil. O grupo modernizou a estética do forró ao incorporar guitarras, iluminação cênica, coreografias e grandes espetáculos, ganhando projeção regional e nacional desde o final da década de 1990. O sucesso chegou rapidamente com músicas como “Onde o Sonho Mora” e, ao longo dos anos 2000, a banda consolidou-se com inúmeros hits, turnês pelo país e apresentações no exterior. Mesmo com mudanças de formação, o grupo manteve sua identidade marcada pelo romantismo, pela musicalidade eletrônica e pela grandiosidade dos shows. Em novembro deste ano, a cantora Silvânia Aquino anunciou sua saída da banda, em decisão comunicada como sendo de “comum acordo”. Na sequência, a Calcinha Preta apresentou sua nova formação, com a chegada da cantora Mika Rodrigues (ex-Noda de Caju) e o retorno do cantor Marlus Viana. Atualmente, o grupo é composto por Daniel Diau, Bell Oliver, O’hara Ravick, Marlus Viana e Mika Rodrigues. No dia 6 de dezembro, a banda gravou o DVD comemorativo Mágica – O Espetáculo no Estádio Mangueirão, em Belém (PA), celebrando os 30 anos de carreira com releituras de clássicos e a integração da nova formação.
Unha Pintada
Idealizado pelo cantor Aldiran Santana, natural de Simão Dias, o projeto Unha Pintada surgiu em julho de 2011, após o artista deixar o trabalho no campo para apostar na música. Seu primeiro show ocorreu no povoado onde nasceu, marcando o início de uma carreira construída com romantismo, identidade própria e forte interação com o público. Ao longo dos anos, Aldiran consolidou o projeto como um dos grandes representantes do arrocha romântico, com repertório conhecido em todo o Nordeste, incluindo sucessos como “Amor Inesquecível”, “Perdeu” e “Lábios Cor de Mel”. Atualmente, a banda reúne cerca de 30 profissionais e apresenta uma estrutura moderna de som, luz e painéis de LED, o que garante uma agenda intensa e apresentações em diversos estados brasileiros.
Maysa Reis
Cantora e compositora sergipana, Maysa Reis atua com grande versatilidade em ritmos como pagode, axé, forró e música popular. Com forte presença regional e crescente projeção nas redes sociais, ela investe em carreira solo com shows animados, repertório atualizado e uma performance marcada por energia e carisma. Sua presença artística a torna um dos nomes mais requisitados para festividades, eventos públicos e grandes palcos do Nordeste.
Leonne, o Nobre
Natural de Lagarto, Leonne — conhecido como “O Nobre do Arrocha” — é cantor e compositor com atuação nos estilos arrocha, sertanejo e brega. Seu talento surgiu cedo: começou a cantar aos 9 anos, inicialmente ao lado dos tios, em apresentações na zona rural do município, no povoado Brasília. No ano seguinte, compôs sua primeira música, “Alô Amor”, que rapidamente ganhou repercussão local. Aos 23 anos, Leonne já acumula mais de 10 álbuns gravados e vem ampliando sua presença em estados como Bahia, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre suas canções mais conhecidas estão “100% Ainda Não Tô” e “Solteiro Forçado”. Em constante ascensão, o artista busca levar o nome da música sergipana para públicos cada vez maiores.
Mikael Santos
Natural de Itabaiana, Mikael Santos iniciou seu interesse pela música ainda na escola, em apresentações que logo evoluíram para uma carreira profissional. Hoje, é apontado como uma das maiores revelações do arrocha no Nordeste. Com estilo autêntico, forte presença digital e letras que dialogam com o público jovem, Mikael alcança números expressivos: ultrapassou 20 milhões de plays em plataformas como o Sua Música, possui videoclipes com milhões de visualizações e registra mais de 700 mil ouvintes mensais no Spotify. Com apenas 23 anos, o artista comemora uma agenda repleta de apresentações em estados como Sergipe, Alagoas e Bahia — chegando a realizar mais de 100 shows em apenas três meses. Antes da música, Mikael trabalhou como garçom e ajudante de pedreiro, trajetória que ele relembra com orgulho como parte de sua ascensão. O álbum MS in Brega é um dos seus destaques recentes.