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Aracaju (SE), 03 de novembro de 2025
POR: Erenita Sousa
Fonte: Erenita Sousa
Em: 26/09/2025
Pub.: 26 de setembro de 2025

Entre Aprovação e Pertencimento: a busca que adoece :: Por Erenita Sousa

Erenita Sousa*

Erenita Sousa - Foto: Acervo pessoal

Sempre seremos desaprovados. Essa é uma verdade dura de aceitar, mas necessária.
Quem vive em busca constante pela aprovação externa acaba se aprisionando em um ciclo de pressão psicológica: um amigo que desaprova, um chefe que critica, um familiar que cobra. O indivíduo nunca alcança a perfeição porque, por melhor que seja, sempre haverá um olhar julgador.

A visão sistêmica do convívio social

Do ponto de vista sistêmico, cada um de nós carrega vínculos invisíveis com o grupo ao qual pertence: família, escola, religião, empresa, sociedade.
Nesses espaços, aprendemos que “para pertencer, precisamos agradar”.
Mas fazer parte não significa se encolher para caber.
Pertencer, de forma saudável, é estar em um grupo sem abrir mão da sua essência, sem precisar vestir máscaras para ser aceito.

Quando confundimos pertencimento com submissão, surgem sintomas como:

  • medo de se posicionar;
  • excesso de esforço para ser “bom o bastante”;
  • sensação constante de inadequação;
  • relações marcadas por dependência emocional.

A raiz na história passada

Muitos desses comportamentos têm origem em experiências da infância:

  • A criança que só recebia afeto quando correspondia às expectativas.
  • O adolescente que era comparado aos irmãos.
  • O profissional que aprendeu desde cedo que só seria amado se fosse “perfeito”.

Essas vivências criam lealdades invisíveis que nos mantêm presos a um padrão: buscar aprovação a qualquer custo.

Como a terapia pode ajudar

A ajuda terapêutica — seja pela psicanálise ou pela constelação sistêmica — oferece um espaço seguro para:

  • reconhecer de onde vem essa necessidade de aprovação;
  • elaborar memórias e dores que ficaram sem voz;
  • diferenciar o que é amor genuíno do que é troca condicionada;
  • construir um novo posicionamento interno, onde o pertencimento não seja prisão, mas liberdade.

Reflexão final

Pertencer é um movimento natural e humano. Mas quando esse desejo se transforma em compulsão por aprovação, ele pode adoecer.
O desafio é aprender a se olhar com verdade, liberar os pesos herdados e, assim, se posicionar de forma consciente.

Você não precisa se encolher para caber. Pode ocupar seu espaço inteiro, com autenticidade e leveza.

Com escuta e clareza,
Erenita Sousa

*Psicanalista, mentora e consteladora sistêmica familiar e empresarial.
Atua no campo terapêutico e empresarial com foco em desenvolvimento humano, posicionamento interno e relações saudáveis no trabalho e na vida.

Instagram: @erenita_sousa
WhatsApp: +55 (79) 99961-5636

Negócios com sentido. Relações com verdade. 


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