Aracaju (SE), 01 de julho de 2025
POR: Fernanda Araujo
Fonte: F5 News
Em: 02/01/2017 às 12:41
Pub.: 02 de janeiro de 2017
Atualizada: 02/01/2017 às 14h53

Delegacias em Sergipe permanecem sem receber novos detentos

Quase 400 presos já foram transferidos para os presídios do estado.

Delegacias em Sergipe permanecem sem receber novos detentos? (Imagem: F5 News)

Delegacias em Sergipe permanecem sem receber novos detentos? (Imagem: F5 News)

As delegacias de Polícia Civil de Sergipe continuam impedidas de receber novos presos, embora a grande maioria dos detidos que estavam custodiados tenha sido transferida para os presídios do estado.

A portaria da Polícia Civil, publicada no inicio do mês de dezembro, por determinação do delegado-geral Alessandro Vieira, não foi revogada.

A portaria proíbe a custódia de presos nas delegacias, até que todos sejam transferidos para unidades prisionais geridas pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc).

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), conforme informações do coordenador das Delegacias da Capital, delegado André Baronto, a portaria segue em vigor.

“Cada prisão deve ser comunicada aos coordenadores, para que definam onde fazer a custódia provisória”, diz a assessoria.

Hoje, apenas 23 presos continuam custodiados nas delegacias do Estado, de acordo com o secretário de Segurança, João Batista. O secretário evidencia o trabalho do governo, da Sejuc, da SSP e da Procuradoria Geral do Estado que proporcionou a transferência de quase 400 presos.

“Isso é um feito muito grande porque alivia o trabalho da Polícia Civil, que é voltado à investigação policial. Se a PC tiver outro objetivo no qual seja cuidar de um encarcerado, esse trabalho investigativo que já é muito duro e complexo fica mais complicado ainda. Isso dá segurança ao trabalho da polícia e à sociedade porque as delegacias ficam em locais urbanos, então qualquer problema que houver quem sofre é a população”, ressalta o secretário.

Há um mês, conforme o secretário, quase 400 presos estavam custodiados nas delegacias, e em menos de 15 dias esse número foi absorvido.

“Hoje temos apenas 23, que é um fluxo normal. Preso sempre vai existir na delegacia porque às vezes o delegado, o investigador precisa que o preso continue na delegacia para ouvi-lo de novo, colher novas provas. Mas isso tem que ser a exceção e não a regra”, acrescenta Batista.

Após a suspensão da interdição por três meses do Copemcan determinada pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cerca de 200 presos foram transferidos das delegacias para o Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão (SE) no mês de dezembro, e outros para o Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), localizado no bairro Santa Maria, em Aracaju.


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