Aracaju (SE), 01 de maio de 2025
POR: SSP/SE
Fonte: SSP/SE
Pub.: 07 de outubro de 2016

Deotap investiga empresa contábil acusada de desviar recursos da Fundação Parreiras Horta

Só entre maio e julho deste ano, foram desviados R$ 200 mil.

Deotap investiga empresa contbil acusada de desviar recursos da Fundao Parreiras Horta (Imagem: SSP/SE)

Deotap investiga empresa contbil acusada de desviar recursos da Fundao Parreiras Horta (Imagem: SSP/SE)


O Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública da Polícia Civil (Deotap) cumpriu nesta quinta-feira, dia 06, um mandado de busca e apreensão no apartamento de uma contadora, proprietária de uma empresa que prestava serviços há seis anos à Fundação de Saúde Parreiras Horta. A empresa era especializada em serviços financeiros e contábeis. Só entre os meses de maio a julho de 2016, foram desviados, segundo a própria Fundação, cerca de R$ 200 mil.

A delegada Nádia Flausino, responsável pelo inquérito policial, explicou que a investigação teve início por iniciativa da própria Fundação Parreiras Horta, que elaborou um relatório e apresentou ao Deotap. Como a empresa prestava serviços para outras entidades públicas, nada impede que outros contratos firmados sejam peça de investigação.

Para os desvios passarem despercebidos, foram falsificados comprovantes bancários, cujas quantias seriam destinadas para pagamentos a credores ou dívidas tributárias à Receita Federal. “A Justiça deferiu o bloqueio das contas bancárias da empresária e as investigações vão continuar para identificar se há outros contratos irregulares e possível envolvimento de pessoas ligadas à empresária e ainda agentes públicos”, explicou Nádia Flausino.

No cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos documentos, pen drives e cartões de memória. O Deotap já encaminhou para perícia computadores que eram utilizados pelos funcionários da empresa e apresentados ao Departamento pela própria Fundação Parreira Hortas.

Nádia Flausino adiantou que outras medidas cautelares estão sendo manejadas para verificar o quantitativo desviado e recuperar o valor para os cofres públicos. Ao perceber as irregularidades, a Fundação encerrou o contrato com a empresa em julho de 2016 e acionou a Polícia Civil. “Há suspeita de destruição de documentos e, talvez por isso, a Fundação esteja com dificuldade de fechar um relatório mais minucioso dos seis anos em que a empresa contábil prestou esse serviço”, disse a delegada.

Várias pessoas, entre servidores da empresa e funcionários da Fundação, prestaram depoimento à delegada Nádia Flausino. A proprietária da empresa prestará depoimento no início da próxima semana.


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