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Aracaju (SE), 23 de outubro de 2025
POR: Débora Matos
Fonte: Ascom Defensoria Pública do Estado de Sergipe
Em: 22/10/2025 às 15:30
Pub.: 22 de outubro de 2025

Mediação e Conciliação da Defensoria Pública cresce mais de 96% e atinge quase 100% de êxito nas sessões de conflitos

Entre 2021 e 2024, mais de 16 mil pessoas foram atendidas e cerca de 2,9 mil sessões de mediação e conciliação realizadas

Mediação e Conciliação da Defensoria Pública cresce mais de 96% e atinge quase 100% de êxito nas sessões de conflitos - Foto: Ascom Defensoria Pública do Estado de Sergipe

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, por meio da Central e do Núcleo de Mediação e Conciliação, apresentou o relatório estatístico referente ao período de 2021 a 2024. Durante esses quatro anos, a Central obteve 97,7% de êxito nos acordos realizados nas sessões de mediação e conciliação, consolidando-se como um espaço de diálogo, empatia e pacificação social.

O número de pessoas atendidas praticamente dobrou no período, passando de 8.458 em 2021 para 16.222 em 2024, o que representa um crescimento de 96,5%. O avanço também foi expressivo nas ações do projeto “Ser Pai é Legal” — que promove o reconhecimento de paternidade e o fortalecimento de vínculos familiares —, com o número de sessões saltando de 453 em 2021 para 890 em 2024, um aumento de 96,4%.

No total, entre 2021 e 2024, foram 2.927 sessões de mediação e conciliação, das quais 1.048 voltadas à abertura de exames de DNA no âmbito do projeto “Ser Pai é Legal”. Outras 1.879 sessões trataram de temas como divórcio, dissolução de união estável, guarda, visita, convivência familiar, pensão alimentícia, revisões de acordos e direitos do idoso.

Os resultados positivos refletem também a ampliação da equipe. Em 2021, a Central contava apenas com a defensora pública, Isabelle Silva Peixoto. A partir de 2022, passou a integrar o setor a defensora pública, Gláucia Amélia Silveira Andrade, fortalecendo o trabalho desenvolvido em prol da resolução pacífica de conflitos.

Para a defensora pública mediadora e diretora do Núcleo, Isabelle Peixoto, os números são o reflexo de um trabalho comprometido com a transformação social. “Cada acordo firmado representa uma família que voltou a se ouvir, uma história reescrita com respeito e diálogo. Nosso trabalho é abrir caminhos de paz, transformar conflitos em entendimento e garantir que o acesso à Justiça seja também um ato de acolhimento e humanidade”, afirmou.

A defensora pública e mediadora, Gláucia Amélia Silveira Andrade, ressaltou a importância da escuta ativa e do acolhimento na construção dos acordos. “O setor tem esse diferencial: oferecer um espaço onde as pessoas se sintam ouvidas, acolhidas e protagonistas das próprias histórias e decisões. A mediação é mais do que resolver conflitos — é um espaço de escuta e reconstrução de vínculos. Nosso papel é ajudar as pessoas a retomarem o diálogo e encontrarem soluções”, destacou.

O trabalho é ainda mais fortalecido pela atuação da psicóloga e coordenadora do Centro Integrado de Psicologia (CIAPS), Syrlene Besouchet, que realiza um trabalho de psicoeducação em casos mais complexos, auxiliando na restauração da comunicação entre as partes.

“O espaço de mediação é também um espaço de escuta emocional. Muitos conflitos nascem da falta de compreensão entre os envolvidos, e poder ajudá-los a se ouvir faz toda a diferença. A mediação não trata apenas da questão jurídica, mas de emoções, frustrações e relações rompidas. A escuta psicológica ajuda a resgatar a empatia e a promover acordos mais conscientes e duradouros”, enfatizou Besouchet.

Para o defensor público-geral do Estado, Leó Neto, os números demonstram a relevância social da Defensoria Pública e consolidam o setor como uma ferramenta essencial de cidadania. “Com crescimento constante e resultados altamente eficazes, a Central e o Núcleo de Mediação e Conciliação se firmam como instrumentos fundamentais de garantia de direitos, pacificação social e fortalecimento do diálogo”, destacou.

Pesquisa de satisfação – Foi iniciada em maio de 2024, uma pesquisa de satisfação entre os assistidos elaborada pela servidora Mayara Caroline Menezes, com o intuito de avaliar e aprimorar ainda mais os serviços oferecidos pela Central e Núcleo. Dos 521 assistidos, 97,5% consideram importante manter o serviço de mediação e conciliação; 85,2% declaram que houve melhoria na comunicação entre os envolvidos; 96,9% afirmam que procuraria outra vez e indicaria a Defensoria para um amigo; 96,2% disseram que se sentiram ouvidos e confortáveis durante a sessão e 83,9% declararam muito satisfeitos com o atendimento feito pela equipe.


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