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Aracaju (SE), 20 de outubro de 2025
POR: Assessoria de Imprensa Unit
Fonte: Assessoria de Imprensa Unit
Em: 19/05/2020 às 17:52
Pub.: 19 de maio de 2020

Sarampo: especialista alerta para o risco da doença

Doença, que tinha sido erradicada no país, apresenta surto nas cinco regiões brasileiras. Alguns sintomas se assemelham com o quadro do novo coronavírus.

Sarampo: especialista alerta para o risco da doença  (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)

Sarampo: especialista alerta para o risco da doença (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)

A pandemia do novo coronavírus ligou o alerta para os cuidados e a prevenção de diversas outras doenças. O sarampo é uma delas. Muito contagiosa, enfermidade também pode ser transmitida a partir de gotículas de indivíduos doentes ao tossir, espirrar ou até mesmo falar e respirar muito próximo a pessoas que não estejam imunizadas contra o vírus. 

O último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde indica que o Brasil permanece com surto de sarampo nas cinco regiões. A Norte apresenta cinco estados com surto, a Nordeste seis, a Sudeste e a Sul três unidades federadas e, por fim, a Centro-Oeste com dois estados. 

Ainda de acordo com a publicação, entre as semanas epidemiológicas 01 a 17 de 2020, que corresponde ao período de 29 de dezembro de 2019 a 25 de abril de 2020, foram notificados 8.977 casos de sarampo. Desses, 2.919 foram confirmados. Os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina contabilizam o maior número de casos confirmados, totalizando 2.807.

Nessa terça-feira, 19, a Diretoria de Vigilância em Saúde do Estado, apresentou a edição de maio do Informe Epidemiológico do Sarampo. Segundo o levantamento, entre 29 de dezembro de 2019 a 02 de maio de 2020, foram notificados 15 casos suspeitos de sarampo no Estado, oito foram confirmados, quatro estão em investigação e três foram descartados.

Infectologista e professor da Universidade Tiradentes, Matheus Todt (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)

Infectologista e professor da Universidade Tiradentes, Matheus Todt (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)

“O país já havia erradicado a doença há algum tempo. No entanto, pela proximidade da Venezuela, que tinha um surto, e por falha na cobertura vacinal, tivemos o retorno do sarampo. Atualmente, a gente tem possibilidade da doença em todo o país, e, em tempos de Covid-19, é mais uma preocupação”, declara o infectologista e professor da Universidade Tiradentes, Matheus Todt. Em 2017, por exemplo, foram notificados 541 casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado. 

“A patologia acomete principalmente as crianças e, em casos graves, que manifesta quadro pulmonar, pode levar ao óbito. Caracteristicamente, a doença apresenta lesões vermelhas no corpo e parece um quadro intenso de gripe. Alguns sinais podem, inclusive, se assemelhar com a Covid-19 pois, o paciente apresenta secreção nasal, espirros e tosse”, acrescenta o médico. 

Mas, diferente do novo coronavírus, o sarampo apresenta um importante aliado na prevenção, a vacinação. “A doença tem como ser prevenida. A vacina tríplice viral está disponível há muitos anos, inclusive no Programa Nacional de Imunização. A vacina contempla três vias, sarampo, caxumba e rubéola. Os indivíduos tomam aos doze meses de idade e repete três meses depois”, salienta Todt.

O infectologista chama a atenção para a importância da revacinação do sarampo, recomendada pelo Ministério da Saúde. “As pessoas que estão entre os 20 e 49 anos, há uma necessidade de revacinar. Indivíduos com idade entre 20 e 29 anos devem fazer o reforço com duas doses e acima dessa faixa etária, uma dose de reforço. Essas medidas de revacinação são utilizadas para reativar a imunidade contra o sarampo e evitar que as pessoas adoeçam”, ressalta.   

“As pessoas que possuem mais de 50 anos não têm necessidade de revacinação, porque provavelmente, apesar de que muitas delas não tiveram a vacinação na infância, já tiveram contato com o vírus, chamamos de vírus Silvestre. Elas viveram em tempos de sarampo e, com esse contato, estão naturalmente imunizadas. A proximidade com o vírus gera uma imunidade duradoura muito boa”, finaliza o médico. 


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