Pré-natal é condição para identificar fatores de risco durante a gestação

Pré-natal é condição para identificar fatores de risco durante a gestação (Foto: SES/SE)
Mauro explicou que o pré – natal são consultas realizadas antes do bebê nascer e tem por objetivo identificar fatores de risco e preparar a mãe para o nascimento do filho. “Geralmente indicamos seis consultas durante a gestação onde são classificados os exames. Feitos os encaminhamentos e avaliados, conseguimos obter informações importantes para preparar a mulher para ganhar o seu bebê”, observou o médico.
Mauro explicou que a função do médico no pré-natal é identificar os fatores de risco, orientar, medicar se necessário e verificar os exames que foram solicitados para poder conduzir a gestante da melhor forma possível. “Um pré-natal de alto risco refere- se ao acompanhamento que será feito com uma gestante que tem uma doença prévia ou durante a sua gravidez. Se enquadram em pré-natal de risco três condições: as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê”, enfatizou o médico.
Alto risco
Ele disse que diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e hepatites, são exemplos de doenças que levam a um pré-natal de alto risco. “A avaliação pré-natal de alto risco é diferente de uma avaliação normal. Por exemplo, uma gestante com diabetes pode ter que fazer mais consultas do que uma mulher sem essa condição. Segundo Mauro Muniz, O pré-natal bem feito garante a saúde e a segurança da mãe, o bom desenvolvimento do bebê e um encontro tranquilo dos dois durante o parto”, ressaltou o especialista.
O obstetra alertou que a MNSL conta com serviço e equipe 24h, preparada para realizar diversos procedimentos nessas pacientes. Além de estrutura equipada, como alas de internamentos, como a ala rosa. A maternidade esta preparada para intervir em qualquer necessidade na gestante de alto risco. As vacinas devem ser individualizadas. É recomendado os reforços quando já se tem o cartão vacinal completo, como contra o tétano e a influenza. Com o cartão em mãos a gestante deve procurar uma unidade básica de saúde, após isso ela irá receber um esquema vacinal adequado.
Direitos
A referência técnica da assistência social Fátima Andrade, informou sobre os direitos social, trabalhista, assistencial, educacional e familiar das gestantes e das puerperal. Atendimento prioritário em caixas especiais, na fila de bancos, supermercados. Acesso à porta da frente de lotações. Assento preferencial; garantia proteção do emprego, a mulher enquanto estiver grávida.
É assegurada, ainda a estabilidade no emprego, o que significa que ela não pode ser dispensada do trabalho (lei nº 5.452). A gestante tem o direito de ser dispensada do horário de trabalho para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. Também tem o direito de mudar de função ou setor no seu trabalho e ser recolocada na mesma função ao término da licença (lei nº 9.799).
A gestante tem o direito de conhecer antecipadamente o hospital onde será realizado seu parto (lei nº 11.634). No momento do trabalho de parto e pós-parto, a gestante tem direito a um acompanhante: companheiro, mãe, irmã, amiga ou outra pessoa (portaria nº 2.418). Além de tudo isso, a gestante deve contar com apoio familiar e incentivo as boas práticas do pré-natal.