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Aracaju (SE), 03 de novembro de 2025
POR: Fátima Almeida
Fonte: Fátima Almeida
Em: 07/02/2018
Pub.: 14 de fevereiro de 2018

ATÉ QUANDO, SENHOR? :: Por Fátima Almeida

Por Fátima Almeida

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Onde a dor e o desespero buscam abrigo, onde o medo e a impotência precisam dar lugar à coragem e a esperança, onde a necessidade de proteção é extrema, inconteste e premente,  surgem as perguntas: Que fazer? Para onde ir? A quem recorrer? De onde tirar forças para seguir em frente?

Perdidos, em meio a uma batalha desumana e inútil, duas inocentes crianças, prováveis irmãos, amparam-se, aguardando o retorno da morte que lhes roubou os pais, temendo o terrível caminho da orfandade ou ainda pior, a incerteza do momento seguinte. Um momento em que os seus corações clamam, como o imortal Poeta dos Escravos: “Deus, ó Deus! Onde estás que não respondes?...”

No olhar do menino, a tristeza, a incompreensão e a responsabilidade de acolher aquele ser que, desesperadamente, lhe implora         socorro. Ambos têm quase a mesma idade cronológica, embora o garoto assuma visivelmente a condição de protetor. A vida lhe conferiu precocemente uma árdua tarefa, uma missão impossível neste mundo onde quem faz a guerra  esquece que não é Deus.

Ambição, Sede de Poder... eis os vírus mortais que têm destruído a “humanidade” nas pessoas da terra, numa corrida desenfreada  e para saciá-las corrompem e corroem como ácido,  como chamas famintas de um fogo maldito que se alastra voraz consumindo tudo que encontram e nem a beleza, nem a inocência são poupadas. Nem mesmo a fúria das águas é capaz de conter a ferocidade de uma guerra e enquanto milhares de vidas são exterminadas, os adoradores de Ares, regozijam-se, no conforto dos seus palácios com soberbos banquetes regados com o sangue derramado. 

Ó Deus da misericórdia, tende piedade desta terra, tende piedade dos seus filhos que ainda habitam este orbe, este planeta que luta incessantemente para combater o mal, que em seus estertores, não hesita em atingir o maior número de vítimas, como se delas pudesse sugar a essência que lhe daria mais sobrevida.


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