Pneumologista alerta como prevenir e tratar a doença pulmonar obstrutiva crônica

Pneumologista do Huse, Saulo Maia (Foto: SES/SE)
“O fumo é o principal causador, à poluição domiciliar como fogão a lenha e lareira, gases e substâncias tóxicas das indústrias também são os principais fatores de risco da DPOC. Por isso, é fundamental procurar ajuda de um pneumologista para avaliar a saúde dos pulmões com o exame de espirometria, radiografia e tomografia do tórax, além de medicações e reabilitação pulmonar”, explicou o pneumologista.
Os sintomas característicos de uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são: tosse com secreção principalmente pela manhã, dificuldade de respirar, falta de ar progressiva por qualquer esforço, cansaço. Esses sintomas podem se agravar com esforço físico ou em caso de infecções respiratórias. Quando se fala em DPOC, o fumo é destaque, o cigarro tem sete mil substâncias tóxicas e dessas substâncias a que causa o vício é a nicotina, então, no paciente que é DPOC, a primeira orientação é ele deixar de fumar.
“Tem remédios para dilatar os brônquios chamados broncodilatadores, outra questão é o paciente não engordar, manter um peso adequado, fazer atividade física, e sair dos fatores de risco. Quando a pessoa deixa de fumar está preservando as áreas sadias do pulmão, numa fase mais adiantada a pessoa tem que tomar oxigênio”, enfatizou o pneumologista Saulo Maia.
Embora a DPOC não tenha cura, os tratamentos disponíveis atuam retardando a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações.