Endocrinologista destaca importância da conscientização sobre doenças da tireoide

Endocrinologista do Huse, Dra Luciana Prudente (Foto: SES/SE)
A produção hormonal em excesso classicamente conhecido como hipertireoidismo manifesta-se com nervosismo, irritabilidade, ansiedade, palpitações/taquicardia, fraqueza muscular, fadiga, perda de peso com manutenção do apetite, transpiração excessiva, intolerância ao calor e labilidade emocional. Já a redução da produção dos hormônios, chamado de hipotireoidismo, pode apresentar sintomas brandos ou passar desapercebido, como também queixas de letargia, intolerância ao frio, deficit de memória, aumento de peso, quadros de instabilidade emocional simulando depressão e até em estágios mais avançados, estado de coma”, revelou a médica.
As alterações mais comuns da tireoide são distúrbios hormonais hipo ou hipertireoidismo e presença de alterações anatômicas, nódulos e cistos que podem ser detectados ao exame clínico da palpação realizado pelo médico durante a consulta ou através do exame de ultrasson. ”A avaliação correta e regular com o médico endocrinologista permitirá o diagnóstico e tratamento mais adequado. Os exames para avaliação da tireoide são dosagens hormonais simples, incluindo TSH, T4 LIVRE, T3 e T4, bem como ultrasson da tireoide, ambos disponíveis no SUS e planos de saúde particulares”, informou Luciana Prudente.
Quando necessário, pode-se realizar outros exames mais específicos. A PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina), é um exame inicial para avaliar o conteúdo celular dos nódulos da tireoide identificados ao ultrasson. Dessa forma, poderão ser classificados em nódulos benignos ou malignos, direcionando o tratamento.