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Aracaju (SE), 19 de julho de 2025
POR: Rosângela Dória
Fonte: Rosângela Dória
Em: 18/07/2025
Pub.: 18 de julho de 2025

Romance de Dilson Ramos surpreende com personagem sedutor e cafajeste

Obra publicada pela editora paulista Noir será lançada no dia 28 de julho, na Biblioteca Pública Estadual Epiphanio Dória, rua Vila Cristina, 13 de Julho 

Dilson Ramos - Foto: Divulgação

O alerta que diz conteúdo sexual extremo, escondido na ficha bibliográfica, em letras miúdas, pode parecer estratégia de marketing, mas não passa de spoiler ao leitor desavisado: em quase todos os capítulos o leitor vai se deparar com uma atmosfera de puro erotismo. O romance ‘Um bilhete de Adeus’ surpreende por boas histórias e pelo personagem sedutor, ateu e cafajeste. Tom, jornalista mineiro que escolheu Aracaju para morar, brinda a todos com um charme irresistível e um faro apurado para investigar e escrever reportagens. 

“Cético, quando o assunto é religião, e habilidoso com a máquina de escrever, o personagem Tom é o que se pode chamar de um Don Juan com pinceladas de cafajestismo. As aventuras sexuais do protagonista mostram um homem pragmático, que se envolve com suas fontes sem nenhum pudor. O livro desde o começo revela que as escolhas de Tom são arriscadas. Escolheu amar, sem criar laços, e isso às vezes custa caro”, explica o autor.

A máquina de escrever e o charme são as duas ferramentas de um personagem cafajeste, que pula de romance em romance sem criar relacionamentos duradouros. Essa receita, que na trama nem sempre dá resultados, é o que o leitor encontrará em quase todos os capítulos. Envolvido em investigações, algumas que coloca em risco sua vida, Tom desperta paixão e ódio nas mulheres que frequentam sua cama. E elas são muitas.

Trecho do livro:

– Um idiota. É o que você é! – praguejou.
Escapei finalmente do ‘você é um cachorro’. Ufa!
Laura se vestiu. No rosto não havia nenhum sentimento, nenhuma expressão que pudesse denunciar o que passava na sua cabeça, mas suspeito que lá dentro havia ódio. A garçonete avançou com passos firmes até a saída, abriu a porta e bateu violentamente atrás de si, deixando o apartamento como um furacão. O barulho foi ouvido dois andares acima. A tempestade que desaba sobre ela quando está furiosa é a mesma que leva para a cama. É temperamental, taurina de pavio curto, mas compensa a impulsividade com muita entrega na cama. Ou numa mesa de bar.
Laura anda sempre com um par de algemas na bolsa e ideias sujas na cabeça.

A Aracaju dos anos 80 e 90 é o palco da trama. A escolha, diz o autor, um baiano nascido em Itapetinga, na Bahia, quebra paradigmas. “Li muitas coisas que estavam na lista dos mais vendidos, ou sugerido por amigos, livros que têm como cenário grandes cidades americanas ou capitais europeias, e decidi fugir desse modelo. Vivo em Aracaju desde meus 18 anos e a cidade me conquistou quando cheguei. Os cenários onde passo todos os dias, de carro, ou à pé, estão no livro e acho que o leitor não sentirá falta de Nova Iorque, Seattle ou Paris”, comenta Dilson Ramos.

O sotaque mineiro, o mar cálido de Aracaju e as noites cheias de sexo e suor formam uma trama que deve envolver o leitor a cada página. Nascido em Pedra Azul e radicado na capital sergipana, Tom é um questionador nato, que vive o dilema de deixar de ser um conquistador barato e juntar as escovas de dente com alguém.

O livro será lançado na Biblioteca Epiphânio Doria, no dia 28 de julho, entre 17hs e 20hs, com um coquetel e apresentação da cantora Rebecca Melo.


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